Atividade 1 – Seus objetivos
Já que só nos mexemos quando temos um objetivo, aproveite para deixar bem estabelecidos os seus. Se você ainda não formou uma idéia precisa do conteúdo e sua utilidade, pode definir objetivos um pouco mais genéricos, como "absorver o máximo possível", "aprender coisas que posso aplicar para melhorar minha qualidade de vida" ou "descobrir como aumentar minha inteligência". E se você já pode ser mais específico, pode imaginar situações em que você está fazendo algo diferente para obter melhores resultados (detalhe: você já está fazendo isto agora!). Dedique pelo menos 1 minutinho a esta atividade.
Você aproveita mais de um treinamento se estiver concentrado e relaxado. Para isso, faça o seguinte exercício (se estiver tentado a questionar porque funcionaria, lembre-se do papo inicial: mais relevante é que algo funcione para o que queremos, e não porquê funciona). Foi descrito por James Braid no livro Neurypnology (de 1843!).
a) Coloque os olhos para cima e centrados, como que olhando para o espaço entre as sobrancelhas. Talvez um ponto no teto ajude.
Você perceberá que existem sinais de relaxamento na respiração, tensão muscular nos músculos da face, tamanho das pupilas, etc. É importante que fazer isso por no máximo 1 a 1 ½ minuto; caso contrário os olhos poderão ficar cansados.
b) Permanecendo relaxado, com a mente relaxada, mova os olhos para baixo e depois olhe para o texto.
(Fonte: http://possibilidades.cjb.net)
Atividade 3 – Experiência
Escolha algum objetivo material que atingiu com sucesso no passado, como por exemplo algo de mais valor que comprou. Descreva os passos principais da estratégia que utilizou, incluindo as decisões mais importantes tomadas.
Atividade 4 – Experiência repetida
Faça o mesmo, desta vez buscando uma estratégia que funcionou algumas vezes, ou seja, um padrão de comportamento que conduz a um resultado (não importa que alguma vez tenha falhado). Pode ser um padrão que você usar para relaxar, desligar-se de problemas, para resolver problemas de relacionamento, para educar o cachorro, para aprender.
Atividade 5 – Estratégia de outro
Em dupla, repita a atividade anterior, desta vez cada um descobrindo uma estratégia do outro que funcionou.
Atividade 6 – Estratégia: a técnica do estímulo aleatório
Você já esteve algum dia entediado ou entediada, sem nada pra fazer? Já se sentiu preso ou presa aos mesmos caminhos anteriormente percorridos, e apreciaria imensamente algo diferente? Você gostaria de algo que estimulasse sua mente a buscar o novo, o diferente? Ou ainda melhor, várias coisas novas e diferentes, para que você possa escolher a melhor?
Vamos descrever aqui a técnica de criatividade chamada "estímulo aleatório", a mais simples de todas, que não exige aprendizado e produz resultados imediatos. Ela se baseia na capacidade imensa que o nosso cérebro tem de estabelecer relações, ligações, conexões entre tudo; de fato, fazemos isto todo o tempo, ligando o que vemos e ouvimos ao que conhecemos e estabelecendo conexões entre o que já sabemos. Nessa técnica, ao invés de ficarmos sentados esperando a maçã cair, vamos sacudir a árvore.
A técnica consiste em escolher uma palavra relacionada ao que queremos e depois escolher aleatoriamente uma outra, ligando-as com a palavra po e observando as conexões que surgem. A palavra po vem de possibilidade, hipótese, suposição, podendo também ser vista como as iniciais de possibilitar operação.
Siga os seguintes passos:
1. Escolha uma palavra que representa a situação alvo ou uma direção: "aprender", "cigarro", "emprego", "disciplina".
2. Providencie uma palavra aleatória (um substantivo). Não a escolha você mesmo, já que queremos evitar o pensamento existente. A palavra pode ser sorteada das seguintes maneiras:
a) Use um dicionário. Pense em um número de página (por exemplo, 1347 no Aurélio) e uma posição nessa página (por exemplo, 9). Para isso você pode usar também o ponteiro de segundos de um relógio. Abra o dicionário na página 1347 e procure a nona palavra. Se ela não for um substantivo, continue até achar um.
b) Feche os olhos e coloque a ponta do dedo sobre uma página de um jornal, revista ou livro. Escolha a palavra mais próxima do dedo.
3. Ligue as duas palavras pela palavra po: "desemprego po programa", "disciplina po exame". Registre as idéias produzidas pela provocação.
Aplicada a este jornal, uma das boas idéias produzidas, com a palavra "invalidez", foi a de uma seção sobre pessoas que vão além de seus limites presumidos, como aquela sem braços que pinta segurando o pincel com os lábios. Veja outras idéias geradas por meio desta técnica, para o tema "aula":
Aula po lábio: Para chamar a atenção dos alunos ou fazer graça, manter os lábios se movendo enquanto deixa de emitir sons, como se estivesse mudo. Aperfeiçoar a dicção. Para mulheres, aumentar os lábios com batom para os tornar mais atrativos e fazer com que os alunos tenham mais atenção. Dar uma aula inteira sem falar nada.
Aula po nubígeno (que veio das nuvens) - chamar um aluno desatento de nubígeno.
A idéia do estímulo aleatório é a provocação e a busca de novas e diferentes linhas de pensamento. Para preservar esse espírito, siga as seguintes diretrizes:
- Não dê passos demais: isto sugere isso... que leva àquilo... e que me faz lembrar de...
- Não decida que a palavra atual não é utilizável, partindo imediatamente em busca de outra. Assim, você estará somente esperando por uma palavra que se encaixe nas idéias existentes.
Para obter o estímulo aleatório você pode usar também imagens e objetos, embora palavras normalmente sejam mais ricas (são informações "empacotadas") e mais práticas de usar. Saiba mais desta e várias outras técnicas no livro mencionado acima.
Baseado em Criatividade Levada a Sério, Edward De Bono, Pioneira, 1994
(Fonte: http://possibilidades.cjb.net)
Atividade 7 – Mil frases
a) Considere o grau de dificuldade de você ter idéias para elaborar, em um dia, 1000 frases variadas sobre um tema. Pode ser "criatividade", "vida" ou algum outro.
b) Agora reconsidere o grau de dificuldade, levando em conta que pode ser aplicada a técnica do estímulo aleatório. Verifique aplicando algumas vezes a técnica.
Atividade 8 – Estratégia: perguntas
Uma forma muito fácil e rápida de provocar a mente é fazendo perguntas. Por exemplo, se eu pergunto: "O que você comeu no café da manhã?", e se você quiser responder, volta sua atenção ao passado por um momento para buscar as lembranças necessárias para a resposta. Já se eu perguntar "Qual sua experiência mais prazerosa no último mês?", você terá que fazer uma "varredura" de experiências para conseguir responder.
Diante de um objetivo, você pode disparar uma série de perguntas para aprofundar-se no tema, nas estratégias e outros aspectos: que recursos estão disponíveis? Quais posso obter? Como vou saber se atingi o objetivo? Quem pode me apoiar? Que estratégias posso usar? Quais as vantagens e desvantagens, riscos, custos e benefícios de cada uma? E assim vai.
Escolha um problema e elabore perguntas a respeito. Não se incomode em produzir respostas (pelo menos para os objetivos desta atividade).
Atividade 9 – Combinando perguntas e estímulos aleatórios
Considere o mesmo objetivo da atividade anterior e aplique a técnica do estímulo aleatório descrita acima para provocar idéias para mais perguntas.
Atividade 10 – Contato com o mundo interior
Alguns dos nossos mapas dizem respeito ao contexto imediato. Faça isto por 30 segundos: de olhos fechados, note o que você "sabe" que está presente no contexto imediato: móveis, quadros, cores, sons.
Atividade 11 – Canais de representação
Acesse as representações pedidas em cada item:
a) Imagine um copo com a sua bebida favorita.
b) Imagine-se dizendo: "Parece gostoso!"
c) Imagine-se pegando o copo.
d) Imagine-se aproximando a xícara do nariz e o cheiro penetrando pelo seu nariz.
e) Imagine-se tomando um golinho e fazendo "Hmmm!!" .
Atividade 12 – Canais de representação 2
Lembre-se durante alguns segundos de:
a) Uma paisagem que lhe chamou a atenção.
b) Uma melodia que adora.
c) Quando recebeu um de seus carinhos preferidos.
d) Um sabor que lhe é muito prazeroso.
e) Um dos seus cheiros preferidos.
f) Algo que disse hoje para alguém.
Atividade 13 – Tempo
Nossos mapas podem estar associados a referências de tempo. Para verificar isto, lembre-se de uma cena passada em você se divertiu. Agora lembre-se de alguma cena semelhante que poderá ocorrer no futuro. Quais são as diferenças entre as imagens? A localização no espaço é diferente? A luminosidade é diferente? As molduras, se tiver, são diferentes? Uma é mais distante do que a outra?
Atividade 14 – Vendo um objetivo
Pense em algo que queira, em qualquer ponto do futuro. Como representa isto internamente? Você vê imagens ou filmes? Um só ou vários? Você vê como já tendo conseguido? Há algum desdobramento ou encadeamento desse objetivo com algum outro? Verifique se você pode interferir nas representações e mudar alguma coisa no conteúdo das imagens.
Atividade 15 – Contato com o mundo interior 2
Tome um banho no escuro completo ou de olhos fechados.
Atividade 16 – Leitura: Consciência situacional
Quem já não teve calafrios ao ver as acrobacias da Esquadrilha da Fumaça? Como será que eles conseguem coordenar suas ações tão precisamente, em um contexto de tanto perigo? Na verdade, os pilotos usam para isto uma habilidade que todos nós temos, embora talvez não tão treinada.
Quer ver? Abra bem os olhos: você está consciente do que está lendo agora. Agora, sem olhar, lembre-se de algo que esteja atrás de você. Isto também é uma forma de consciência, de algo que você não está percebendo diretamente. A consciência que temos do contexto imediato e das coisas que são importantes, em um determinado momento, é chamada pelos pilotos de consciência situacional (em inglês, situational awareness). Quanto mais o piloto tem noção de como está o ambiente à sua volta, maior é a sua consciência situacional. Isto inclui a posição atual e o curso da aeronave, os recursos disponíveis e a evolução de fatos que podem afetar as coisas mais tarde (por exemplo, o curso de outro avião próximo).
Atividade 17 – Processos internos
Verifique algumas capacidades básicas que você tem, fazendo o seguinte:
a) Diga para si mesmo: "Posso fazer qualquer coisa, desde que a divida em partes que possa executar".
b) Imagine você mesmo encostado no teto.
c) Imagine você apertando uma tecla de um piano e ouvindo um som de latido.
d) Lembre-se de uma situação emocionalmente neutra, como talvez amarrar os sapatos, escovar os dentes ou puxar uma cadeira para sentar-se. Altere o tamanho da lembrança, para maior e depois para menor.
Atividade 18 – Construção e formatação visual
Abra os olhos e olhe em volta para apagar sua tela mental. Agora pense em um inseto, como uma aranha ou formiga. Aumente seu tamanho, ponha cores reais nesta imaginação. Aumente ainda mais o tamanho. Alguma diferença? Agora diga para si mesmo: "Isto é uma ilusão". Muda algo? Faça o inseto voltar ao normal e afaste-o ou simplesmente apague-o.
Atividade 19 – Construção e formatação visual 2
Faça algumas experiências com efeitos de luz. Tente imaginar fogos de artifício variados, tubos de luz formando devagarinho um círculo, esteja à vontade para brincar.
Atividade 20 – Brincando com molduras
Crie uma imagem que tenha alguma moldura, como uma linha colorida. Experimente alterar a moldura como pedido abaixo (verifique o que é mais fácil para você).
a) Aumente a largura.
b) Mude a cor.
c) Faça a moldura com néon.
d) Ponha pequenas luzes coloridas em volta da imagem.
Atividade 21 – Tela mental
Pense em uma experiência agradável, como se fosse um filme. Você se vê lá nas cenas, a experiência acontece quase como se fosse com outra pessoa. Agora entre no filme. Veja o que estava vendo, ouça o que estava ouvindo, sinta como acontecendo agora. Alguma diferença?
Chamamos cada canal de representação de modalidade: modalidade visual, modalidade auditiva, modalidade cinestésica (que inclui sensações em geral, inclusive cheiros e sabores). As variáveis específicas de cada modalidade são chamadas submodalidades. Distância e brilho são submodalidades visuais; altura e origem são submodalidades auditivas; pressão e intensidade são submodalidades cinestésicas. Posteriormente você verá como modalidades e submodalidades podem afetar a nossa experiência e as nossas reações.
Atividade 22 – Formatação de imagens
Experimente brincar com uma imagem simples, como um círculo ou outro objeto geométrico, fazendo coisas como abaixo. Procure o que é mais fácil para você.
a) Colorir
b) Girar
c) Afastar e aproximar
d) Deslocar horizontalmente e verticalmente.
e) Torcer
Atividade 23 – Estratégias internas
Será que você tem mesmo estratégias internas? Faça a si mesmo perguntas do tipo "Como é que eu consigo...? ou "O que é que eu tenho que fazer para..." nas situações abaixo.
a) Entender a expressão "prazer gustativo".
b) Entender a expressão "prazer gustativo imenso".
c) Informar qual foi o fim de semana de que mais gostou dos últimos dois.
d) Ficar ansioso quanto tem que entregar um trabalho ou tarefa e o prazo parece curtíssimo.
e) Decidir o que fazer se eu lhe pedir um copo d'água.
Atividade 24 – Estratégia de memorização de números
a) Memorize em 15 segundos o número abaixo, usando alguma estratégia interna, somente:
392781243
b) Agora memorize o mesmo número, sabendo que há um padrão: os números constituem potências de 3, de 1 até 5, dispostas em seqüência: 31, 32, 33, 34, 35.
Se você não tem memória fotográfica, a segunda estratégia deve ter sido mais fácil. Note como a estratégia adotada pode fazer a diferença entre "fácil" e "difícil".
Atividade 25 – Suas competências
Identifique algumas atividades nas quais você possui competência inconsciente (despreze falar ou andar). Para facilitar a pesquisa, segmente sua busca em contextos e situações: casa, trabalho, lazer, esporte, escrita, planejamento, música, artes em geral, automóvel. Procure também algo que faça que eventualmente possa lhe provocar algum desconforto, como talvez ciúme ou certos hábitos.
Um indício desse nível de proficiência é que para fazer o que queremos aparentemente "não precisamos pensar". Outro indício é que o processamento parece automático, o que precisamos simplesmente "vem". Exemplo: em jogos de tabuleiro, como damas, a jogada e seus desdobramentos se desenham rapidamente. Em instrumentos musicais, gosto de dizer que "a mão toca sozinha". Mais um indício: conseguimos fazer outra coisa ao mesmo tempo, como conversar.
Atividade 26 – Sua estratégia de soma
Faça de cabeça uma soma simples, como 2 + 7, e procure verificar como faz. Aumente a complexidade e identifique limites para sua estratégia. Por exemplo, você consegue somar 37 + 15? E 1274 + 3255?
Você tem outras estratégias para somar números maiores? Você faz tudo de cabeça ou precisa ficar olhando para os números escritos?
Atividade 27 – Novo dicionário
Imagine novas definições para as palavras abaixo, à luz das estratégias. Por exemplo, "intuição", em uma de suas acepções, pode ser ressignificada como "idéia ou pensamento obtido a partir de uma estratégia interna na qual se tem competência inconsciente".
a) Incapaz
b) Burro
c) Indeciso
d) Inteligente
e) Louco
f) Atividade 28 – Leitura: O Golfinho Esperto
g) Gregory Bateson, que escreve sobre comunicação e teoria dos sistemas, em seu livro Steps to the ecology of mind, conta a sua experiência ao estudar os padrões de comunicação dos golfinhos no Instituto de Pesquisas Marítimas, no Havaí.
h) Bateson trabalhou com os instrutores enquanto eles ensinavam os golfinhos a se apresentarem em espetáculos públicos. O processo começou com um golfinho não treinado. No primeiro dia, quando o golfinho fez alguma coisa diferente, como saltar para fora da água, o instrutor usou um apito e, como recompensa, deu-lhe um peixe. Sempre que o golfinho se comportava daquela maneira, o instrutor usava o apito e jogava-lhe um peixe. Logo, o golfinho aprendeu que o seu comportamento lhe garantia um peixe; ele o repetia continuamente, sempre esperando uma recompensa.
i) No dia seguinte, o golfinho surgiu e executou o seu salto, esperando um peixe. Não o teve. Durante algum tempo, ele repetiu o seu salto, inutilmente. Irritado, fez alguma outra coisa, como uma viravolta. O instrutor, então, usou o apito e deu-lhe um peixe. Sempre que o golfinho repetia aquela nova proeza, na mesma sessão, recebia a recompensa. Nenhum peixe para a proeza de ontem, somente para alguma coisa nova.
j) Esse padrão foi repetido durante 14 dias. O golfinho surgia e realizava a proeza que aprendera no dia anterior, sem nenhum resultado. Muitas vezes, executava as proezas de alguns dias atrás, só para conferir as regras. Mas, só era recompensado quando fazia alguma coisa nova. Provavelmente, isso foi bastante frustrante para o golfinho. Contudo, no décimo quinto dia, de repente, ele pareceu ter aprendido as regras do jogo. Entusiasmou-se e apresentou um espetáculo surpreendente, incluindo oito novas formas diferentes de comportamento, quatro das quais jamais haviam sido antes observadas na espécie. O golfinho parecia ter compreendido não apenas como gerar o novo comportamento, mas também as regras sobre como e quando gerá-lo. Os golfinhos são inteligentes.
k) Um último detalhe: durante os 14 dias Bateson observou que o instrutor jogava peixes para o golfinho fora da situação de treinamento. Bateson ficou curioso e questionou essa atitude. O instrutor respondeu: "Ah! isso. É para manter as coisas em termos amigáveis, naturalmente. Afinal, se não tivermos um bom relacionamento ele não vai se dar ao trabalho de aprender alguma coisa".
l) J. O'Connor e J. Seymour, em "Treinando com a PNL", Summus.
Atividade 29 – Você tem âncoras?
Você tem:
a) A "sua" música?
b) Uma música que lhe empolgue?
c) Algum ruído que lhe chateie (como alguém mastigando ou limpando os dentes com a língua)?
Atividade 30 – Leitura: A iluminação do "maluco"
Conduzi há alguns anos um programa de Confirmação em Scottsdale, Arizona. No meio do seminário, um homem levantou-se de um pulo, e começou a cutucar as pessoas ao redor com a mão, como se empunhasse uma faca, ao mesmo tempo em que berrava:
- Estou apagando! Estou apagando!
Um psiquiatra, sentado duas filas à sua frente, gritou:
- Oh, não! Ele está tendo um colapso psicótico!
Por sorte, não aceitei o rótulo do psiquiatra. Ainda não desenvolvera o conceito de metáforas globais; fiz apenas o que melhor sabia fazer. Interrompi o padrão do homem. Aproximei-me, e disse:
- Então se acenda! Trate de se acender agora!
Ele ficou aturdido por um momento. Parou o que fazia, e todos observaram, à espera do que aconteceria em seguida. Em poucos segundos, o rosto e o corpo do homem mudaram, ele passou a respirar de um modo diferente. Insisti:
- Acenda-se todo.
Perguntei depois como ele se sentia agora, e a resposta foi:
- Assim é muito melhor.
Mandei que ele sentasse, e continuei com o seminário. Todos pareciam desconcertados, e confesso que eu também me sentia um pouco surpreso pela manobra ter dado certo com tanta facilidade. Dois dias depois, o homem me procurou e disse:
- Não sei o que deu em mim, mas completei quarenta anos naquele dia, e de repente me senti completamente perdido. Tive vontade de cutucar as pessoas, porque me senti na escuridão, que ameaçava me apagar por completo. Mas quando você disse para eu me acender, tudo se iluminou. E me senti todo diferente. Passei a ter novos pensamentos, e hoje me sinto muito bem.
(De Poder Sem Limites, Anthony Robbins, Best Seller)
Atividade 31 – Você está com fome?
Pense em um de seus pratos preferidos, daqueles que você tem grande prazer em saborear. Procure colocar-se mentalmente em cada situação abaixo, e perceber o que sentiria, em termos de atração ou afastamento (se preferir, não é preciso atribuir um nome ao que sentir).
a) Você não tomou café da manhã, está morrendo de fome, e aquele prato está à sua frente.
b) Você comeu uma feijoada tão boa, mas tão boa que comeu muito além do que precisava e julgava caber no estômago, e se sente extremamente enfastiado e até arrependido. E aquele prato predileto esta à sua frente.
Atividade 32 – Há diferença?
Pense em algum objetivo. O que sente em relação a ele?
Agora pense em algo que tem que fazer. O que está sentindo?
Atividade 33 – Saia dessa
Você é o piloto de uma nave espacial de emergência, levando vacinas para uma colônia da Terra a vários anos-luz. Sua nave é de emergência, e possui o menor peso possível, quase nada é desprezível, e o combustível foi estritamente calculado para atingir o planeta de destino. A nave, após acelerar, segue por inércia, e está a 45 minutos de religar os motores para os procedimentos de chegada, quando o computador de bordo acusa excesso de peso de 53 quilos, o que, persistindo, comprometerá a conclusão da viagem. Você desconfia, procura e acaba descobrindo uma clandestina que lhe informa estar querendo encontrar na colônia o irmão que não vê há 5 anos. Se a mantiver na nave, o combustível não será suficiente para levar as vacinas. Você verifica pelo rádio que não há nenhuma outra nave na área.
Elabore alternativas de ação e tome a decisão final. Verifique se há emoções envolvidas.
(de um episódio da série de TV Além da Imaginação).
Atividade 34 – Água na boca
Feche os olhos e imagine-se comendo o que mais gosta. Se se vir como que assistindo a um filme, entre no filme e veja tudo como se estivesse acontecendo agora. O que você está vendo e sentindo? Permita-se sentir o máximo de prazer que puder. Repare se houve algum impacto na sua salivação.
Atividade 35 – Afirmação
Pense em um objetivo qualquer que tenha no momento. Pode ser os que escolheu na atividade no início do texto. Diga em voz alta a afirmação "É possível! Sou capaz! Eu mereço!" enquanto faz o seguinte (observe as diferenças em si mesmo entre cada situação):
a) Sentado, jogue o quadril à frente e a cabeça para trás e use um tom de voz bem lento e desanimado.
b) Em pé, com o mesmo tom de voz que o anterior.
c) Em pé, encaixe os quadris, jogue os ombros para trás, punhos fechados com uma certa tensão, usando um tom de voz decidido e firme.
d) Na mesma posição e tom de voz anteriores, acrescente algumas imagens de você no futuro próximo, tendo atingido com sucesso o objetivo e já na fase de estar curtindo, usufruindo o resultado.
Atividade 36 – Interjeições
Primeiro, leia a historinha abaixo.
Alguém andava distraidamente pelo quintal de sua casa quando percebeu o filho do vizinho em um canto. "A-há!". Percebeu que fumava escondido e hostilmente fez: "Óóóóóó!". O meninho saiu correndo e Alguém viu, consternado, que ele pisara nas flores recém-surgidas. Lamentou: "Oh!". Entrou na casa e, ao cruzar com sua esposa, esta lhe deu uns beijos e beliscou sem bumbum. Ele fez, marotamente e com um risinho: "Óóóóó!" Foi então à geladeira e viu que tinha o seu doce preferido entre os preferidos. E soltou um "Yeesssss!" enfático. Colocou um pouco do doce em um prato, sentou-se, comeu o primeiro pedaço e saborosamente exclamou: "Hmmmmmm!".
Agora, reveja as cenas e "vivencie" o que Alguém diz em cada situação; imagine que a situação está realmente acontecendo. Procure notar as mudanças e diferenças em seu corpo a cada exclamação.
Atividade 37 – Pistas visuais de acesso
Para verificar os padrões de relação entre os processos internos e os movimentos dos olhos, peça para alguém responder às perguntas abaixo e observe seus olhos.
· Visual recordado – De que cor é a porta da frente da sua casa ou seu apartamento? De que cor são os olhos da sua mãe? Qual a altura do edifício onde você mora?
· Visual construído – Como você se pareceria, do meu ponto de vista? Como você ficaria de cabelo roxo? Em um mapa de cabeça para baixo, em que direção ficaria o Sul?
· Auditivo recordado – Qual é o seu tipo preferido de música? Como seria sua voz debaixo d'água? Qual seria o som de uma serra elétrica cortando uma chapa de aço?
· Auditivo construído – Você consegue ouvir um papagaio dizendo seu nome carinhosamente no seu ouvido direito? E no esquerdo? Como é apertar uma tecla de um piano e ouvir um latido?
· Cinestésico – Qual é a sensação da água no seu corpo quando você nada? Como é a sensação de apertar o dedo na porta? Como é o pelo de um gato? Qual de suas mãos neste momento tem mais sensações?
· Diálogo interno (auditivo digital) – Em que tom de voz você diz algo a si mesmo quando verifica que fez um bom trabalho? O que diz para si mesmo quando algo dá errado? Quando fala consigo mesmo, de onde vem o som?
Atividade 38 – Praticando a interação corpo-mente
Experimente o seguinte e observe as diferenças no seu organismo:
a) Abra a boca como se estivesse sorrindo.
b) Faça de conta que está gargalhando.
c) Tomar uma decisão sentado e "jogado" na cadeira;
d) Tomar uma decisão de pé, em postura de "força" e "disposição”;
e) Assuma uma postura de "raiva".
Atividade 39 – Observação
Você já viu um cachorro latir? Ele late com todo o corpo, desde a cabeça até o rabo, tudo se movimenta. Como exercício, saia por aí com a intenção de observar a integração corpo/mente de pessoas e animais. Você pode perguntar: “E aí, animado?”, e comparar a resposta verbal com a não verbal.
Atividade 40 – Expiração de limpeza
Um exercício de "limpeza" do Ioga consiste em expirar forte, associado a movimentos corporais. Faça o seguinte, enquanto observa as diferenças:
a) De pé, solte o ar normalmente pela boca;
b) Solte o ar com força pela boca;
c) Encaixe os quadris, estenda os braços à frente, feche os punhos com força, mova devagar os punhos em direção ao peito enquanto abre os cotovelos e expire forte pela boca, enquanto estende os braços rapidamente à frente.
Atividade 41 – Os pés podem ir além
Providencie giz ou algo que sirva para marcação no chão (até uma linha divisória no piso serve). Mantenha seus pés juntos e alinhados. Gire um dos pés sobre o calcanhar até seu limite e faça uma marcação do ângulo atingido.
Retorne o pé à posição inicial. Agora, feche os olhos e mentalize o mesmo movimento de giro, só que indo muito além do que fora. Não há limites para a imaginação, portanto, permita que o pé vá muito além do que lhe parece possível.
Abra os olhos e mova o pé como no início. Compare o ângulo obtido desta vez com a marca anterior. Descreva abaixo o que observou.
O ensaio mental pode até ser tão ou mais eficaz que treinamento físico, já que pode ser mais flexível: a pessoa tem controle total sobre velocidade, tempo e qualquer variável que conseguir. Porém, o ensaio mental não substitui a destreza motora mínima. Embora um pianista possa aprender a tocar uma música através do ensaio mental, ele deve estar adequadamente treinado para conseguir comandar o corpo para fazer o que concebeu, ou seja, as representações de comportamento sincronizadas com o sistema motor.
O ensaio mental tem também as vantagens de permite testar alternativas, antecipar possíveis problemas e avançar sobre limites, dentro das limitações das estratégias pessoais. Quanto mais as relações de causa e efeito internas estiverem conectadas às do mundo concreto, melhores serão os resultados.
Uma aplicação muito útil do ensaio mental é efetuar testes das intervenções feitas. Como o ser humano é complexo e tem a capacidade de escolher, não há como falar em causa e efeitos 100% previsíveis, é mais apropriado falar em ação e resultado provável. Havendo probabilidades, é preciso verificar se o resultado desejado foi atingido. Por isto, jamais deixe de testar, e caso o resultado não esteja satisfatório, faça os ajustes necessários na estratégia e volte à ação.
“Quando eu examino a mim mesmo e os meus métodos de pensamento, chego à conclusão de que o dom da fantasia significou mais para mim do que meu talento para absorver conhecimentos” (Albert Einstein)
Qual é o limite das aplicações do ensaio mental? Sobre isto, veja a história de Nikola Tesla na atividade abaixo.
Atividade 42 – Leitura: Nikola Tesla
Talvez você não saiba que o nosso sistema de energia elétrica, baseado em corrente alternada, foi possível devido a Nikola Tesla (1856-1943), que descobriu o campo magnético giratório. Suas mais de 700 invenções incluem desenvolvimentos básicos para o motor eletromagnético, o motor a turbina, transmissão sem fio e dispositivos de controle remoto. A primeira usina hidrelétrica, nas Cataratas do Niágara, foi um projeto seu, que venceu o de Thomas Edison, baseado em corrente contínua. Tudo isto foi possível devido a uma fenomenal capacidade de usar a imaginação de uma forma produtiva.
Mas na adolescência, Tesla sofria com o aparecimento de imagens e flashes de luz, que interferiam no seu pensamento e na sua ação. Como ele próprio contou, quando ouvia uma palavra, a imagem do objeto correspondente se apresentava vividamente, e ele era incapaz de distinguir se o que vira era tangível ou não. Em razão disto, ele se sentia ansioso e desconfortável.
Para se livrar dessas atormentadoras aparições, ele tentava concentrar sua mente em alguma outra coisa que tinha visto, e assim obtinha alívio temporário. Mas para isto, ele tinha que produzir continuamente novas imagens. Como ele conhecia apenas sua casa e as redondezas, logo seu "estoque" de novas imagens se exauriu, e o remédio perdeu a força.
Instintivamente, Tesla começou a fazer incursões além dos limites do seu pequeno mundo virtual, e viu novas cenas, a princípio obscuras e indistintas, que passavam rapidamente quando ele tentava concentrar sua atenção nelas. Gradativamente ele teve sucesso em fixar as imagens, que ganharam força e definição, até parecerem tão concretas quanto coisas reais. E logo descobriu que se sentia mais confortável quando simplesmente continuava aprofundando a visão, obtendo novas impressões todo o tempo, literalmente viajando na sua mente. Nessa jornada ele via novos lugares, cidades e países – vivia lá, conhecia pessoas e fazia amigos e conhecidos, que lhe eram tão caros quanto os da vida real.
Logo Tesla notou que tinha também grande facilidade em conectar causa e efeito, e também que cada pensamento seu era sugerido por uma impressão externa. Esta habilidade de ligar seus processos mentais e seus mapas internos à realidade física, combinada com sua prática em imagens construídas, conduziu-o, na vida adulta, ao sucesso como inventor. Ele não precisava fazer experimentos: concebia, aperfeiçoava e testava suas invenções usando somente a imaginação.
Até hoje suas anotações são estudadas, e se vivesse agora, ainda assim suas idéias estariam à frente do seu tempo.
(Fonte: http://possibilidades.cjb.net)
Atividade 43 – Ginástica mental
Aplique o princípio da atividade anterior nas situações abaixo. Em todos os casos, faça o movimento físico, depois mentalmente, exagerando e desafiando o possível, e novamente o físico, observando as diferenças.
a) Em pé, com as pernas esticadas e pés separados por uns vinte centímetros, dobre o corpo na cintura, mantendo a coluna o mais reta possível, e tente alcançar o chão com as mãos.
b) Em pé, um braço estirado na horizontal, gire a mão deste braço para cima, com o apoio da outra mão. Faça o mesmo com a outra mão.
c) Estire horizontalmente um braço, a mão aberta. Gire o pulso um pouquinho para um lado e para o outro, repetidamente, inicialmente devagar. Vá aumentando a velocidade até o máximo que conseguir. Sugestão: ao mentalizar o movimento, e para dar inspiração, imagine perto da mão um beija-flor (ou seu pássaro preferido) em vôo.
d) Agora escolha um movimento corporal que lhe pareça adequado para o exercício e faça o mesmo. Descreva o movimento:
Atividade 44 – Aplicação de ensaio mental para memorização
a) Leia o texto abaixo.
"Às vezes tenho dificuldade em memorizar temporariamente algumas pequenas coisas, como endereços e recados. Achei uma solução eficaz para isso, uma alternativa ao papel: ao invés de tentar memorizar, imagino o que vai acontecer. Por exemplo, se atendo ao telefone e devo informar para Maria o nome da pessoa que ligou e o seu ramal, o que vai acontecer é eu dizendo para Maria: "Maria, José pediu para você ligar pra ele, o ramal é o 1763". Imagino exatamente isto.
Isto funcionou também para endereços, no caso uma quadra, um conjunto e um número de casa, típico de Brasília. Imaginei-me dirigindo e virando ao ver a placa da quadra, virando na entrada do conjunto e localizando a casa. No caso de um local que não conhecia, imaginei vários tipos possíveis de placas, tendo em comum o número em questão. Acredito que em Brasília essa aplicação seja mais fácil devido aos padrões dos endereços e à boa sinalização, mas acho que pode ser útil também em outras cidades.
Houve ainda outros tipos de situação. Para lembrar de comprar algo depois do expediente, Imaginei que estava entrando na padaria, por exemplo, e pegando cada item. Para lembrar uma senha de telefone, imaginei-me discando a dita cuja. Se funcionar ou não para você essa estratégia, escreva para nós e compartilhe as suas Possibilidades."
(Fonte: http://possibilidades.cjb.net)
b) Experimente cada possibilidade descrita.
Atividade 45 – Explorando possibilidades
Experimente um pouco: imagine à sua frente você mesmo, no ambiente em que está. Ou seja, você está vendo uma imagem dissociada de si mesmo no momento atual.
Imagine que no você do filme chegam todo tipo de luzes. Varie cores e formas, dê bastante brilho, faça luzes entrarem no corpo pela cabeça e saírem pelo pé em um fluxo contínuo e mais o que lhe vier à mente.
"Traga" a imagem para si, isto é, associe-se.
Experimente outras variações, como alguém que admira transmitindo as luzes, sua música mais empolgante tocando ao fundo, você numa fisiologia de "poder".
Atividade 46 – Projeção de futuro
Um caso particular do ensaio mental é quando ensaiamos comportamentos futuros. Isto é chamado na PNL de "projeção de futuro". Ensaie mentalmente os seguintes comportamentos, de forma dissociada (vendo um filme) e depois associada (entre no filme ou "traga-o" para si).
a) Pentear o cabelo com a mão contrária à usada habitualmente.
b) Passar páginas de um livro com a outra mão.
c) Escrever com a outra mão.
d) Vestir uma calça pondo primeiro a perna que (provavelmente) nunca fez isto. Faça o mesmo para uma camisa de abotoar.
e) Tomar um banho esfregando com a outra mão.
f) Descreva um (e faça): ______________________________________________
Atividade 47 – Ensaiando um procedimento
Combine o ensaio mental com a técnica para a ansiedade acima. Imagine-se em uma situação em que pode ficar com alguma ansiedade (leve). Ensaie a técnica 3 vezes.
Atividade 48 – Metáfora: O Caldeireiro
Um caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que não estava funcionando bem. Após escutar a descrição feita pelo engenheiro quanto aos problemas, e de haver feito umas poucas perguntas, dirigiu-se à sala de máquinas. Olhou para o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído surdo das caldeiras e o silvo do vapor que escapava, durante alguns instantes; com as mãos apalpou alguns dos tubos. Depois, cantarolando suavemente só para si, procurou em seu avental alguma coisa e tirou de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez numa válvula vermelha brilhante. Imediatamente, o sistema inteiro começou a trabalhar com perfeição e o caldeireiro voltou para casa.
Quando o dono do navio recebeu uma conta de $1000, queixou-se de que o caldeireiro só havia ficado na sala de máquinas durante quinze minutos e pediu uma conta pormenorizada. Eis o que o caldeireiro lhe enviou:
Total da conta.....................: $1000,00, assim discriminados:
Conserto com o martelo.....: $ 0,50
Saber onde martelar...........: $ 999,50
(Richard Bandler e John Grinder, em "Sapos em Príncipes", Summus)
Atividade 49 – Analogias da vida 1
Descubra semelhanças e pontos de contato entre a vida e dirigir automóveis. Por exemplo, "a vida é como dirigir, se não se sabe para onde se está indo, tanto faz para onde se vira".
Atividade 50 – Analogias da vida 2
Descreva como a vida pode ser comparada a um jogo.
Atividade 51 – Açúcar no fundo
Identifique um comportamento que pode ser derivado da frase:
"Os recursos de uma pessoa são como açúcar no fundo da xícara de café, para adoçar não é preciso por mais açúcar e sim mexer"
Atividade 52 – Indução do Apoio ao Aprendizado
Textos para ler, devagar e pausadamente, para poder fazer o que é pedido e... aprender. Pode ser melhor ainda gravar uma fita ou pedir a alguém para ler, com uma música suave ao fundo e voz macia, enquanto você apenas relaxa e se deixa conduzir
"Para que seu corpo fique estável, como está agora, ele precisa de apoios. Verifique os pontos de contato que o seu corpo tem agora... com a cadeira... com o chão... Preste atenção nos pontos em que seus pés se apóiam... nas sensações de contato... na firmeza... Conscientize-se das sensações de apoio dos seus braços... e mãos...e costas... Perceba todos os pontos de apoio que estão sustentando seu corpo... e solte-se neles... permitindo-se, por alguns momentos, descansar... e relaxar...
Agora, coloque sua atenção nos apoios disponíveis para o seu aprendizado. Uma sala... equipamentos... livros... materiais... perceba como uma simples caneta pode lhe apoiar... Note o apoio que um instrutor pode representar para o seu aprendizado... e mais ainda quando você solicitar... Note também como dúvidas e perguntas são como lacunas... e cada lacuna é uma ponte para um maior aprendizado... Perceba como todos os apoios, juntos... se reforçam uns aos outros... para lhe conduzir aos seus objetivos.
Houve um tempo em que você não sabia andar... e agora sabe... Houve um tempo em que você não sabia falar... e agora sabe... Essas e outras capacidades lhe deram frutos... e lhe apoiaram no aprendizado de novas capacidades...e estas em outras mais... assim como os aprendizados de agora vão lhe dar seus frutos... e apoiar novos aprendizados...e novas capacidades...
E no futuro próximo... você vai poder se perceber... usando os apoios que tem... uma simples caneta.. .uma mesa... uma pessoa... colegas... livros... suas capacidades atuais... todo, todos os recursos disponíveis... e ainda outros que você vai descobrir... todos eles combinados, por você, em uma só direção... lhe apoiar nos objetivos que escolheu...
Em um futuro um pouco mais distante... já colhendo os frutos que semeou... na carreira que construiu... e continua construindo... e com vários dos sonhos atuais já realizados... por alguns momentos, vai poder olhar o passado... e reconhecer tudo que o apoiou... e que lhe tornou o que é... livros... materiais... os professores... os colegas... as perguntas que fez...as respostas que buscou... os limites que superou... os obstáculos que venceu...e os apoios que você mesmo representou para outras pessoas... E pode agora se sentir agradecido... e satisfeito consigo mesmo... enquanto planta novas sementes...e se permite sonhar outros sonhos...belos... úteis... para você... e outras pessoas...
Suavemente voltando... ao momento presente... com a atenção de volta ao seu corpo... aos seus apoios de agora... Descanse em todos esses apoios... e relaxe... enquanto percebe como flui, em todo o seu corpo... em todo o seu ser... o seu maior apoio... a maravilhosa energia da vida!
(Fonte: http://possibilidades.cjb.net)
Atividade 53 – Lidando com a ansiedade
33% das pessoas que vão ao médico queixam-se de ansiedade. Outro tanto, em alguma época de suas vidas, também sofre de alguma variedade desse problema. A ansiedade está relacionada à forma como a pessoa imagina um ou mais eventos futuros. Por exemplo, alguém vai fazer uma prova, imagina que não vai passar e se vê dizendo coisas terríveis para si mesma e então sente pânico crescente. Há pessoas com medo de público que imaginam, embora em geral não percebam, todas as pessoas na platéia rindo dela. Você pode não acreditar, mas há pessoas com medo de aranhas que imaginam uma imensa aranha indo na direção dela, e é com isso que ficam ansiosas. Em alguns casos, ocorre uma realimentação. Por exemplo, a pessoa ansiosa com uma aranha percebe seu coração disparado e faz especulações sobre um ataque do coração, o que aumenta a sensação de pânico. Esse tipo de realimentação pode ser a causa de ataques de pânico, contrapondo-se à ansiedade de longa duração.
Na verdade, a ansiedade é uma distorção de um processo vital para nós. Para guiar nossas ações, fazemos suposições sobre o que vai acontecer e os recursos que temos para lidar com os eventos futuros que antecipamos. Esse processo tem potencial para gerar esperança ou medo, alegria ou dor. Para conseguir ficar ansiosa, uma pessoa tem que aumentar a significação de um perigo, ignorar seus recursos ou "encurtar" o horizonte de tempo necessário para lidar com a situação e outras distorções.
Ter consciência do próprio imaginário pode por si só eliminar ansiedades. Uma outra solução-minuto é fazer o seguinte:
"Relaxe os ombros e respire normalmente. Para estabelecer referências do momento presente, olhe em volta, escute alguns sons e preste atenção em algumas sensações do seu corpo. Agora feche os olhos e pense em um evento sobre o qual você está ansioso ou com medo. Saia do momento presente e mentalmente se desloque para o futuro – um minuto após a conclusão do evento sobre o qual você está ansioso (garanta que o evento terminou de maneira satisfatória para você). Agora vire-se e olhe à frente. Abra os olhos."
Após executar o procedimento acima, tente sentir alguma ansiedade; é provável que você esteja rindo, a reação mais comum quando se usa este método. Medo e ansiedade não existem fora do tempo.
Minha experiência: apliquei o método a algumas situações cotidianas, e logo após me surpreendi rindo e mais aliviado. Só então pude perceber como ficava com alguma ansiedade em várias situações, sem notar. Era algo como uma pressa, como se tivesse que acabar logo o que estava fazendo. Após executar a técnica, era como se ficasse mais ligado ao presente, um presente calmo e tranqüilo.
(Fonte: http://possibilidades.cjb.net)
Atividade 54 – Leitura: Magia
Cansada de rezar a Santo Antônio, a jovem balzaquiana quebrou a imagem de gesso e apelou para outro protetor. Chamou para uma séria conversa o seu anjo da guarda e deu-lhe um ultimato: estipulou um prazo para conhecer o futuro marido: o último dia de maio.
Sucederam-se os dias - ela ia conhecendo pessoas no trabalho, no clube, nas lidas diárias.
A cada encontro, casual que fosse, perguntava-se: será este? - e pedia ao anjo um sinal, que tardava.
A cada encontro, casual que fosse, perguntava-se: será este? - e pedia ao anjo um sinal, que tardava.
Chegado o último dia de maio, eis que na sua sala está o vizinho, velho conhecido de infância, a pedir emprestado o jornal.
O anjo atendera enfim às suas preces. Era ele! Claro que, antes de ser marido, deveria ser namorado, e como fosse ele seu namorado (embora ele ainda não o soubesse), ela corou, fez-se tímida, sorriu o mais encantador dos sorrisos e desmanchou-se em gentilezas - café, biscoitos, música...
E como fosse ele seu namorado (embora ele ainda não o soubesse), ela o convidou para o almoço de domingo e decorou a c asa com flores e deixou o baralho bem à vista, um convite para prolongarem a tarde preguiçosa.
E como fosse ele seu marido (embora ele ainda não o soubesse), ela confiou nele, confidenciou-lhe as idéias mais secretas, contou-lhe seus sonhos.
E como fosse ele seu marido (embora futuro, e embora ele ainda não o soubesse), ela abandonou-se mulher, como um fruto maduro de outono a ofertar a polpa saborosa e nutritiva.
Ele a colheu tão naturalmente que ela nem percebeu em que momento exato a vida penetrou em suas entranhas, demoliu seus pré-conceitos e lançou-a em chamas em seus braços acolhedores de homem.
E não que ela quisesse fazer-se de moderna, contrariar os rígidos princípios de sua educação católica ou mudar o seu comportamento, porque, afinal, nos dias de hoje etc... - é que, como fosse ele seu marido (embora futuro e embora ele ainda não o soubesse), ela despetalou-se, flor, e esparramou-se em ondas sobre o leito.
E o milagre aconteceu.
E hoje, sendo ele de fato de papel passado o seu marido bem amado, uns olhos de feiticeira piscam para ela com malícia do outro lado do espelho e lhe confessam, despudorados, que o anjo da guarda não teve nada a ver com a história.
Sônia Rodrigues - www.cmg.com.br/~espa/magia.htm (Fonte: http://possibilidades.cjb.net)
Atividade 55 – Como se
Com toda a liberdade, faça de conta que são reais as seguintes situações (quebre o estado entre cada uma, sacudindo-se, voltando a atenção para o presente ou como preferir):
a) Você é ótimo ator.
b) Você é um mágico poderoso, do bem
c) Idem, do mal.
d) Você é extremamente criativo ao combinar objetos para novas aplicações.
e) Você toma decisões firmes e irrevogáveis.
f) Você toma decisões firmes, mas ajustáveis quando apropriado.
g) Você é capaz de qualquer coisa que decida.
Atividade 56 – O que era mesmo que eu queria?
Escolha uma situação em que agiu de uma forma que não lhe agradou muito. Pergunte-se: o que eu queria de importante, para mim ou para a outra pessoa? Qual era o meu propósito?
Faça o mesmo para duas outras situações.
Atividade 57 – Identificando objetivos positivos
O procedimento abaixo faz parte da Transformação Essencial, um poderoso método de integração, harmonização e acesso a recursos (Connirae Andreas, 1996).
1) Escolha uma parte com a qual deseja trabalhar: pense num comportamento, sentimento ou reação de que não gosta. Pode escolher uma emoção que ache extrema demais ou "desequilibrada". Se tiver uma voz interior que critica, escolha-a. Para este exercício, escolha um problema de intensidade média. Você terá a oportunidade de trabalhar com assuntos mais intensos depois que aprender o Processo de Transformação Essencial.
Para selecionar um problema, complete uma das seguintes frases - a que seja mais apropriada à sua dificuldade.
a. "Um lado meu faz com que eu aja (comportamento) e eu gostaria de parar de agir assim."
b. "Um lado meu faz com que eu sinta (sentimento) e eu gostaria de parar de me sentir assim.''
c. "Um lado meu faz com que eu pense (pensamento) e eu gostaria de parar de pensar assim."
2) Onde, quando, quem: escreva onde, quando e com quem esse lado seu geralmente aparece. Por exemplo: "Um lado meu faz com que eu me sinta constrangida. Isto acontece quando estou falando diante de um grupo grande".
3) Incidente específico: pense num momento específico em que isso ocorreu. Por exemplo: "Isto aconteceu na última quarta-feira, quando falei no clube". Crie um filme interno de si mesmo tendo esse comportamento, reação ou sentimento indesejável. Algumas pessoas preferem criar uma imagem fixa. do incidente.
(Você terá mais facilidade em cumprir as etapas seguintes se pedir a alguém que leia as instruções em voz alta. Talvez você precise informar à pessoa que está lendo em que velocidade deve fazer a leitura e quanto tempo deve parar para permitir que você responda interiormente. Em geral, é mais fácil voltar a atenção para dentro quando outra pessoa está lendo as instruções com uma voz calma e suave. Se você for fazer o exercício sozinho, recomendamos que primeiro leia todo o exercício. E então, volte a ler e a processar cada etapa. Outra opção é gravar as instruções.)
4) Relaxe e volte-se para dentro: feche os olhos, relaxe e volte-se para dentro de si mesmo.
5) Lembre-se do incidente: mentalmente, reviva o incidente específico no qual ocorreu o comportamento, sentimento ou reação indesejável: Veja através dos seus próprios olhos, ouça com seus próprios ouvidos e sinta com seus próprios sentimentos.
6) Observe o início da reação: observe sua experiência interna no momento em que o comportamento, sensação ou reação começa a ocorrer. Preste atenção às imagens, sons e sensações internos que acompanham a reação, o comportamento ou sentimento indesejável.
7) Localize e dê boas-vindas à parte: como você não escolheu conscientemente o comportamento, o sentimento ou a reação, é como se um lado seu os tivesse escolhido. Você poderá começar a sentir onde é que esta sua parte se apresenta. Em que parte do corpo você sente mais fortemente essa sensação? Se ouve uma voz interna, de onde ela vem? Se vê imagens internas, em que parte do seu espaço pessoal elas estão localizadas? Delicadamente, convide esse seu lado a entrar em contato com você. Se esse lado estiver no seu corpo, talvez você queira colocar a mão na região onde o sente melhor. Isto pode ajudá-lo a receber e a reconhecer essa sua parte.
8) Agradeça à parte: mesmo que ainda não saiba, conscientemente, o que esta parte quer, você pode partir do princípio de que seu objetivo é positivo. Antes de mais nada, agradeça à parte por estar presente, dando o melhor de si para fazer algo por você. Mostre o quanto você está agradecido. .
9) Pergunte qual é seu objetivo: pergunte à parte: ''O que você pretende fazer por mim quando [faz X]?". (Indique o comportamento, sensação ou reação que você escolheu.) Depois de fazer esta pergunta interiormente, espere a resposta. Talvez você perceba uma imagem, um som, uma voz, uma sensação ou quem sabe uma combinação de tudo isso. Às vezes, a parte leva algum tempo para descobrir o objetivo positivo. Tudo bem, é uma experiência nova para ela. Portanto, dê-lhe o tempo de que ela precisar.
10) Agradeça a resposta: quando tiver obtido a resposta, agradeça à parte por ter respondido. Se o objetivo que a parte lhe deu for positivo, agradeça-lhe por ter essa intenção.
11) Continue até descobrir o objetivo positivo: se não achar que o objetivo seja positivo, pergunte: "Se você tem este objetivo (a resposta do passo n? 9), o que isso fará por mim que seja ainda mais importante?''. Agradeça à parte sempre que ela lhe der uma resposta. Continue fazendo a pergunta até chegar a um objetivo que julgue positivo.
Atividade 58 – Posições perceptivas
Escolha uma experiência prazerosa que vivenciou com alguém. Marque um ponto de início e outro para o final. Reveja a experiência, a partir dos pontos de vista:
a) Seu próprio.
b) Da outra pessoa.
c) De um observador neutro e imparcial.
Atividade 59 – Posições perceptivas 2
Faça o mesmo que acima para uma experiência medianamente desagradável.
Atividade 60 – Refúgio/prazer
Quando em um estado sem recursos, pode ser necessário uma estabilização antes que possamos pensar em algo. Nesses casos, uma boa opção é concentrar a atenção em coisas externas do momento presente: o que você está vendo e ouvindo, o que está sentindo no corpo, onde é que não está sentindo. Faça isto por 5 segundos, depois por 15, 30 e 1 minuto.
Por acaso esta é uma etapa das estratégias de prazer em geral: se você está comendo algo, por exemplo, quanto mais perceber as sensações do presente, mais prazer sentirá.
Atividade 61 – Aquecimento para desenhar
Pegue uma folha em branco e faça alguns rabiscos, libere a imaginação, depois peça para todos que estiverem participando fazerem o mesmo, quando terminar esta primeira etapa, comece o exercício. Trace retas, círculos, o que achar necessário ligando um desenho ao outro, automaticamente, começam a surgir imagens, talvez conhecidas ou não, a partir de então, sua mente estará livre e você começará a desenhar coisas que nem imaginava conhecer.
Este é também um exercício de liberdade interior, que você pode usar em outros contextos.
(Enviada via internet por David Machado)
Atividade 62 – Checklist
Toda boa estratégia deve ter alguma etapa de verificação do resultado obtido, para que saibamos se este é o desejado. Isto pode ser feito na forma de checklists (listas de verificação). Ensaie mentalmente você fazendo verificações nas seguintes situações:
a) Antes de enviar um e-mail. Não seja você a deixar aqueles erros de digitação.
b) Homens: após fazer a barba. Mulheres: após depilação. Não deixe pequenos pelos em cantos.
c) Após lavar a louça
d) Uma situação do seu dia-a-dia.
Atividade 63 – Definindo objetivos
Às vezes definimos objetivos de uma forma algo abstrata, que nem sempre podemos verificar se foram atingidos. Por exemplo, como é que você sabe quando está "feliz" ou "satisfeito"?. Se sabe, talvez verifique que pensa em comportamentos.
Uma das formas de se definir objetivos verificáveis é identificar comportamentos relacionados, como "estarei satisfeito se conseguir dedicar meia hora para treinar o ensaio mental" ou "ficarei feliz a cada dia que me dedicar durante o horário de trabalho a buscar o que planejado, reservando o resto do tempo para o que eu quiser".
Identifique alguns comportamentos que para você estão associados a:
a) Prazer
b) Carinho
c) Amor em geral
d) Sentir-se amado
e) Você amar alguém
f) (Escolha)
Atividade 64 – Sorrindo naturalmente
Você já passou por alguém e foi cumprimentado com uma alegre sorriso de rosto inteiro? É um prazer, não? Talvez você queira fazer o mesmo, mas sem correr o riso de parecer que está forçando. Isto pode ser fácil, usando-se uma estratégia de pensamento adequada. O segredo (ou pelo menos um deles) é o que você pensa logo que identifica a pessoa como conhecida. Sugestões para esse momento:
1) Lembre-se de experiências agradáveis que vivenciou com a pessoa. Já saíram juntas? Contaram piadas? Descobriram coisas em comum?
2) Pense em como a pessoa lhe tratou e cumprimentou em outras ocasiões. Algumas pessoas parecem sair por aí dispostas a tirar um sorriso de qualquer um que passe perto.
Se você tiver esse tipo de lembranças prazerosas, pode ter certeza, você sorrirá com todo o rosto, e não só com os dentes.
Pode-se questionar: não dá tempo de fazer isto. Procede. O ideal mesmo é fazer com a agilidade característica das coisas que fazemos bem, como falar. A solução para isto é o ensaio mental. Pratique algumas vezes na imaginação, com várias pessoas em situações variadas, criando experiências internas que vão lhe servir de referência na prática (faça uma vez agora para testar a estratégia!).
E se você não teve experiências prazerosas com uma pessoa específica, sugiro que você sorria para ela apenas se seu objetivo for fazer expressões carrancudas se abrirem!
(Fonte: http://possibilidades.cjb.net)
Atividade 65 – Estratégia para lembrar nomes
Entrei no táxi contando para uma pessoa como era uma técnica para lembrar nomes que tinha aprendido: Antes que eu terminasse, o motorista surpreendentemente interrompeu a conversa, dizendo, enfático, que tinha aplicado a técnica e lembrara de um nome que há tempos estava querendo lembrar!
Às vezes penso que não há memorização, há apenas o lembrar. Pode-se até organizar conhecimentos de forma a facilitar sua recuperação, mas o que funciona mesmo é ter uma boa estratégia para o acesso. Para lembrar nomes, conheço duas:
1) Lembre-se de fatos variados sobre a pessoa cujo nome você quer lembrar. O que você sabe sobre ela? Que experiências viveu com ela?
2) Vá falando as letras do alfabeto, fazendo uma pausa em cada uma: A...B...C...
Em ambos os casos, não é preciso "tentar" lembrar, basta executar o procedimento e aguardar. Da última vez, combinei as duas para lembrar o nome de um garçom muito atencioso. Lembrei-me de outras vezes em que fui ao lugar e fui passando as letras: A...B...C...D...E...F...G...Gonzaga!
(Fonte: http://possibilidades.cjb.net)