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Motivação


• Em que áreas possui capacidades especiais?
• Que coisas tangíveis conseguiu realizar (êxito académico ou
profissional, criar filhos, um bom casamento, êxito na vida
pessoal, no desporto, etc.)?
• Em que ocasiões teve o prazer de experimentar o êxito?
• O que é que as pessoas que conhece apreciam em si?

“As pessoas confiantes contam os seus êxitos e não os
Fracassos”
1. Alguém põe um copo de água, vinho, sumo ou outra bebida
de que gosta à sua frente. O copo está cheio até metade. A
primeira coisa que pensa é:
a) O copo está meio vazio.
b) O copo está meio cheio.

2. Passa por uma bela casa – uma que está muito próxima da
casa dos seus sonhos. A primeira coisa em que pensa é:
a) Nunca podarei pagar o preço de uma casa assim.
b) Espero que as pessoas que vivem nesta casa saibam
aprecia a sua sorte.

3. Fica a saber que alguém no seu trabalho será promovido
mas não sabe quem. A primeira coisa que lhe passa pela
cabeça é:
a) Não serei eu.
b) Existe uma possibilidade de que seja eu.

4. Antes de sair esta manhã, reparou que o céu estava
encoberto:
a) Leva a sua gabardina e um guarda-chuva para o caso
de chover.
b) Pensa que é provável que o tempo levante com o
passar do dia.

5. Está a espera de alguém na estação de comboios. O comboio
chega, mas não o seu amigo. A primeira coisa em que pensa
é:
a) Ele (ou ela) deve ter tido um acidente no caminho para
a estação.
b) Deve ter perdido o comboio. Vou telefonar para casa
para saber se deixou recado para eu esperar pelo
próximo comboio.
1. Se escolheu b) para todas as perguntas, então sabe tudo
acerca de ser optimista. Você é como um raio de sol para as
pessoas que o rodeiam. Todos apreciam a sua atitude optimista e
muitos, naturalmente, o invejam por isso.
Não mude! Encontrou uma das chaves da felicidade, saúde,
sabedoria e, o que é mais interessante no contexto deste livro,
para possuir uma personalidade carismática.
2. Se respondeu a) a três, quatro ou cinco perguntas, então é
tempo de olhar bem à sua volta. A sua vida é provavelmente
monótona e desorganizada. É um derrotista, um pessimista e não
tem nenhuma autoconfiança. Preocupa-se por tudo e por nada, e
naturalmente é uma daquelas pessoas que todos acham um pouco
deprimente.
3. Se respondeu a) a uma ou a duas das perguntas, está no
caminho certo, mas ainda tem progressos a fazer.
Faça o seguinte exercício durante oito semanas:
EXERCÍCIO: AUTO-ANÁLISE
1. Pegue num bloco de notas e numa caneta e leve-os consigo
para todo o lado.

2. Durante as duas primeiras semanas. sempre que lhe passar
um pensamento negativo pela cabeça (como, “de certeza que vou
apanhar uma constipação com este tempo...” ou “já sei que o
aquecimento se vai avariar assim que começar a fazer frio...” ou
“já sei que vou estragar o cozinhado porque temos convidados...”)
escreva-o no seu livrinho ao lado da data em que este ocorreu.
Nota: É natural que repare que, à medida que se aproxima do
final das primeiras duas semanas, terá mais coisas escritas do que
no início. Não se preocupe, não é porque o seu estado psíquico se
deteriorou, mas simplesmente porque, ao acostumar-se a escrever
os seus pensamentos negativos, tomará mais consciência deles e
poucos escapam à sua detecção. Isto mostra que o processo de
auto-análise está a resultar.

3. Durante as duas semanas seguintes, ignore os pensamentos
negativos. Concentre-se exclusivamente nos pensamentos positivos
e tome nota no seu bloco de notas ao lado da respectiva data
em que os teve. (Como, por exemplo, “o tempo está tão bom,
posso trabalhar no jardim este fim de semana..." ou "acho que o
meu casaco novo me fica muito bem...", etc.).

4. Quando estas duas semanas passarem, sente-se num lugar
calmo e dê uma vista de olhos ao seu livrinho de apontamentos.
Conte os pensamentos negativos e depois os positivos. Em
princípio, se a lista de pensamentos negativos for maior, isto
indica que o seu estado psíquico precisa de ser animado.
5. Agora, olhe para os pensamentos negativos e substitua-os,
um por um, por pensamentos positivos. Por exemplo, se escreveu
“Que maçada, hoje está a chover, não posso jogar ténis."
Pode substituir este pensamento por algo parecido com:
“Ah, hoje está a chover, posso estrear a minha gabardina
nova."
ou...
“Está a chover, que bom, o jardim estava a precisar!”
ou...
“Chuva? É uma boa oportunidade para tratar da minha
colecção de selos."

6. Na semana seguinte, recomece tudo de novo. Continue
fazendo isto durante, pelo menos, dois meses. Se tem sido
honesto e tem feito um verdadeiro esforço para escrever os seus
pensamentos, a diferença entre os pensamentos negativos e
positivos deverá diminuir. A certa altura, terá mais pensamentos
positivos do que negativos. Uns dias mais tarde, aperceber-se-á de
que todos os seus pensamentos negativos desapareceram.
Desta forma, eliminará os receios e as dúvidas que estão a
debilitar a sua autoconfiança e que o fazem preocupar com
acontecimentos que nunca chegam a acontecer.
Considere tudo o que faz como se fosse um jogo – às vezes
perde-se, outras vezes ganha-se. Não existem fracassos que
possam fazer diminuir o seu valor como pessoa; pelo contrário,
eles provam que tentou, que mostrou coragem e iniciativa e que
foi dinâmico.
EXERCÍCIO: CLASSIFIQUE E ARQUIVE OS SEUS
FRACASSOS
1. É tempo de limpar o seu arquivo de fracassos. Faça uma
lista dos seus fracassos pessoais, profissionais, atléticos e sociais.
2. Quando a lista estiver completa, analise os fracassos
individualmente. E muito provável que, nove em cada dez casos:
• Aquilo que considera um fracasso seu, estava fora do seu
controlo, não tinha nada a ver consigo.
• Aquilo que considera um fracasso, não foi bem um fracasso,
mas simplesmente uma insatisfação.
3. Quando tiver analisado em pormenor a sua lista de
fracassos, rasgue-a calma e lentamente, em mil pedaços. Faça-o
cerimoniosamente, como se estivesse a executar um ritual
simbólico extremamente importante. Depois, deverá experimentar
uma sensação de renascimento e de purificação.
Agora que está convencido do seu valor pessoal, agora que
deixou de se subestimar e olha para o futuro com uma sensação
de optimismo crescente, é uma boa ideia começar a aplicar a sua
nova auto-imagem própria a situações do dia a dia. A
autoconfiança requer duas qualidades fundamentais:
Saber recusar
Saber pedir.
Por que razão temos medo de dizer não?
Passamos a vida a encontrar gente que tenta dar-nos ordens e
manipular-nos, que tenta obter algo de nós, usar-nos ou,
simplesmente, dominar-nos completamente, psicológica e
fisicamente.
Cabe-nos a nós fazer perceber a estas pessoas que controlamos
o nosso espaço vital, a nossa integridade mental e emocional, o
nosso tempo livre, o nosso dinheiro, etc.
Alguma vez se encontrou a dizer sim, quando na verdade
queria dizer não? Seja franco. A maioria de nós tem medo de
dizer não.
Porquê?
Os psicólogos atribuem este reflexo ao medo da rejeição.
Pensamos que, ao recusar qualquer coisa a alguém, iremos sofrer
consequências desastrosas. No mínimo, perderemos a amizade ou
a afeição dessa pessoa.
Ora, isto pode ser verdade, mas quando compramos um par de
sapatos ou um segure de vida porque o vendedor é implacável,
será que isto se deve ao medo da rejeição? Afinal mal
conhecemos essa pessoa!
Talvez assim seja, mas os psicólogos descobriram que a
maioria das pessoas não suporta ser rejeitada por ninguém, até
mesmo por aqueles que não conhece ou de quem não gosta.
Interessante, não é?
As pessoas que nunca dizem não também têm vergonha de ser
consideradas (o horror dos horrores!) egoístas, se, por exemplo,
ousam recusar receber 25 convidados na ceia de Natal, se recusam
ser motoristas dos filhos ou fazer horas extraordinárias
regularmente sem serem pagas, só para agradar ao patrão.
Qual é o resultado desta atitude?
Se nunca aprendeu a dizer não, então está certamente a
acumular uma dose tóxica de ressentimento. Sem dúvida, tem a
sensação de estar a ser explorado e de ser a pessoa a quem todos
pedem, porque diz sempre sim...
Pois é tempo de se livrar destas toxinas!
As pessoas carismáticas não deixam que os outros os pisem.
Pessoas como Napoleão, Roosevelt, Washington e Ghandi, para
apenas falar de alguns, levavam muito tempo a ser convencidas,
sabiam bem como afirmar-se. Por que não imitá-las?
Primeiro, tenha a certeza de evitar qualquer demonstração de
insatisfação, tais como suspiros, gritos, lágrimas, etc. Dizer não,
não significa que tem de bater com o punho na mesa com toda a
força. O que precisa é de ser firme.
Aqui tem algumas regras: em breve perceberá o quanto são
eficazes.
Por exemplo, se alguém telefonar a pedir-lhe que vá às
compras com ele e você não tem a certeza de lhe apetecer, poderá
responder delicadamente:
"Terei de pensar nisso, volto a telefonar dentro de uns
minutos.”
Não dê justificações, nem pretextos inventados que pode
esquecer, nem mentiras que só complicarão a sua vida.
Recusar algo a alguém não significa atacá-lo até à morte. Se
lhe pedirem para comparecer a uma reunião, por exemplo, será
mais diplomático dizer:
“Agradeço terem-se lembrado de mim, mas penso que não terei
tempo”
em vez de:
“Não me apetece ir, será uma perda completa de tempo”.
Mantenha a calma e faça um sorriso. Estas são as suas
melhores armas contra aqueles que fazem de conta que estão
chocados com a sua recusa repentina de não ceder aos desejos
deles. Evite entrar em discussões acerca da razão que o levou a
recusar. Não tem de dar explicações supérfluas. Apenas sorria e
diga “não”.
Vejamos um exemplo. O seu marido (ou a sua mulher) chega a
casa do trabalho e avisa-a de que convidou um colega para jantar
no sábado. Ele sabe o quanto você estava com vontade de sair no
sábado, para ir ao cinema ou ao teatro, portanto vai tentar fazê-la
mudar de ideias.
Se tem mesmo vontade de ir ao cinema ou ao teatro, então não
existe qualquer razão para não ir.
Não se deixe envolver numa longa discussão, que poderá levar
a uma briga, durante a qual o mais provável é dizerem-se coisas
de que irão arrepender-se. Simplesmente repita delicada e
calmamente o seu desejo de sair nessa noite.
O seu marido pode muito bem receber os convidados sozinho.
“Mas...”, oiço-a pensar, “... ele terá de dar uma explicação para
a minha ausência.”
Esse é um problema dele e não seu.
Não há razão nenhuma para inventar uma desculpa porque
disse que não a alguém. É o seu direito como indivíduo.
Ao dar uma desculpa, coloca-se numa posição inferior, revela
o seu receio e dá a impressão à outra pessoa de que é possível
quebrar as suas defesas e fazê-lo mudar de ideias. Seguir-se-á
uma discussão e provavelmente acabará por dizer sim, só para ter
um pouco de paz e sossego.
Eis boas notícias: de acordo com especialistas, o primeiro
“não” é o mais difícil. Quando se aperceber de que não causou
nenhum desastre cataclísmico, então será mais fácil dizer não uma
segunda vez. Então, o que espera?
Por que razão se tem de pedir?
Porque afirmar-se requer mais do que responder
negativamente. Afirmar-se significa também saber como pedir.
Outro provérbio que ilustra bem este ponto é:
 “Dar é mais doce que receber."
Todos gostam de dar, pois dar faz crescer o ego, faz-nos sentir
melhores e cria um sentimento profundo de satisfação. Mas se
não se pede nada, corre-se o risco de se ser passado para trás.
Os outros nem sempre podem adivinhar aquilo que se espera
deles. Nem têm a obrigação de tentar perceber o que o outro
pretende.
Até o seu marido, os seus pais e os seus amigos mais próximos,
não podem saber exactamente o que se passa na sua cabeça no
momento preciso em que deseja algo.
Quer ter uma festa de aniversário? Diga-o às pessoas. Os seus
amigos e familiares terão muito gosto em fazer uma surpresa para
si!
Por outro lado, se está sempre a dizer que os aniversários não
têm qualquer significado para si, que deixou de contar os anos,
etc., então não se surpreenda se o seu marido se esquecer de lhe
dar um presente.
Imaginemos que existe uma vaga no seu emprego que lhe
interessa muito. Não fique à espera de que lha ofereçam. Vá falar
com o seu superior e diga-lhe aquilo que pretende. Explique como
faria esse trabalho e por que razão se sente habilitado para o fazer.
Talvez o auto-sacrifício e a modéstia sejam virtudes cristãs,
mas pode ter a certeza de que não foi isso que deu a coroa a
Napoleão nem o que permitiu a Ronald Reagan governar durante
dois mandatos na Casa Branca.
Pense na sua vida familiar, social, profissional, sexual, etc., e
decida quais as exigências que tem mais dificuldade em cumprir.
Numere-as de acordo com o grau de dificuldade, começando pela
mais difícil.
Agora, pratique a formulação destas exigências, começando
pela mais fácil e progredindo até à mais difícil, usando a primeira
pessoa (“eu...”). Primeiro, escreva-as e, depois, leia-as de vez em
quando.
Uma vez que tenha conseguido aquilo que queria, chegou o
momento de o aceitar graciosamente.
Lembre-se de como certas pessoas reagiram quando teve o
prazer de lhes oferecer um presente: “Que loucura! Não devia ter
gasto dinheiro comigo! Não era necessário...”
O que pode ser mais deprimente do que uma reacção destas?
Quem oferece não só se sente ridículo como magoado.
Sente-se um idiota por ter gasto tanto em algo que não foi
apreciado e que nem pode ser pedido de volta.
Demore agora algum tempo a examinar a sua própria
consciência e pense nas vezes em que reagiu assim quando
alguém lhe ofereceu um presente ou fez algo por si.
Se alguém lhe der algo ou fizer alguma coisa por si, mostre que
o apreciou. Fará essa pessoa feliz e ela vai querer repetir o gesto
mais vezes, ao mesmo tempo que a sua estima por si aumentará
gradualmente.



Chrisitan H. Godefroy
Melhore a sua aparência física
2
Melhore a sua
aparência física
A primeira coisa que as pessoas vêem é a nossa
aparência física, que também é a forma de nos
apresentarmos ao mundo exterior. Muito antes de se
aperceberem das nossas qualidades e defeitos, as
pessoas julgam-nos com base na nossa aparência.
Quer queiramos quer não, a forma como parecemos é
um reflexo da nossa vida interior; porque, apesar de não
termos culpa das características físicas que herdamos,
modificamo-las, inconscientemente, de acordo com a
nossa personalidade ao longo da vida.
Se não se sente à vontade na presença de outras
pessoas. se extremamente tímido, é porque, de certa
forma, não se sente bem consigo mesmo. Acha a sua
aparência física desagradável – é algo que o
envergonha.
Ao falar de aparência física, não me refiro apenas à
forma da sua cara, ou ao seu corte de cabelo, mas
também a coisas como a sua voz, a forma como olha
para os outros, o seu porte, a maneira de se vestir, etc.
Se não se sente bem consigo mesmo, é porque não gosta
de um ou mais destes elementos e criou um complexo
em relação a eles.
Melhore a sua aparência física
3
Deve livrar-se destes sentimentos degradantes!
Enquanto não o fizer eles continuarão a prejudicar o seu
progresso e a impedir que atinja a sua plena
potencialidade.
TESTE: O seu bem-estar físico
Clique aqui para fazer o teste interactivo na Internet
1. Olha para os seus pés enquanto anda?
 Sim          Não
2. Tem, por vezes, dores nos músculos do pescoço?
Sim           Não
3. É propenso a dores musculares no resto do corpo
(como, por exemplo, nas coxas)?
Sim         Não
4. Tem os ombros caídos ou as omoplatas saídas?
 Sim        Não
5. Ao falar com alguém, olha para os olhos dessa
pessoa?
 Sim       Não
6. Tem problemas de costas?
 Sim        Não
7. Hesita muito quando fala?
 Sim         Não

8. É propenso a deixar cair coisas ao segurá-las?
 Sim        Não
9. Faz muito barulho quando muda coisas de um lado
para o outro?
Sim        Não
10. Arrasta os pés quando anda?
Sim        Não
11. Tem alguns tiques nervosos?
Sim         Não
12. Preocupa-se constantemente com o seu peso?
Sim         Não
13. O seu corpo é exageradamente desproporcionado
(um ombro mais alto que o outro, uma anca mais larga
que a outra, etc.)?
Sim         Não
14. Quando está sentado muda constantemente a
posição das suas pernas?
Sim         Não
15. Se lhe dessem a oportunidade de trocar de corpo,
aceitaria de imediato?
Sim         Não
Melhore a sua aparência física


Respostas
Marque um ponto por cada resposta afirmativa que
deu.
Se marcou 5 pontos ou menos:
Não precisa de ler este eBook. Conhece-se, aceita-se
e considera o seu corpo um amigo. Sente-se bem sendo
quem é.
Se marcou entre 6 e 10 pontos:
A sua energia não circula livremente pelo corpo
inteiro. Estes bloqueios impedem-no de se exprimir e de
se sentir bem consigo mesmo. Esforça-se por ultrapassar
o mal-estar que o seu corpo lhe causa, mas não tem uma
boa imagem de si mesmo. No entanto, está longe de ser
um caso perdido!
Se marcou entre 11 e 15 pontos:
A situação é grave. Provavelmente, é uma daquelas
pessoas que "carrega o peso do mundo nas suas costas".
Pode ter uma aparência deselegante, um andar trapalhão
e a sua natureza introvertida reflecte-se na sua postura e
na sua atitude. Provavelmente, odeia o seu corpo e tem
uma má imagem de si mesmo. Não presta atenção à
maneira de se vestir para melhorar a sua aparência. É
necessário que faça um esforço! Não pode continuar a
arruinar a sua vida assim. A solução é mais simples do
que imagina!


Linguagem corporal
Sabe que o seu corpo tem a sua própria linguagem.
Conhece-a desde a sua adolescência, quando a forma
como alguém olhava para si, lhe piscava o olho, sorria
ou andava, indicava que estava interessado em entrar
em contacto consigo.
Quando queremos convencer alguém, temos a
tendência para fazermos mais uso do corpo – inclinando
a cabeça, falando rapidamente, fazendo gestos com as
mãos, os braços, etc.
Quando temos confiança em nós próprios, falamos
mais lentamente, com menos gestos exagerados. As
pessoas de origem escandinava, alemã ou inglesa usam
gestos muito menos frequentemente enquanto falam.
Por outro lado, as pessoas latinas, como todos sabemos,
usam gestos para acompanhar praticamente cada palavra
que dizem.
Se está a resistir a entrar numa discussão, é natural
que cruze os braços. Se quer pensar acerca de alguma
coisa, toca na testa, morde o lábio, ou esfrega o nariz.
Cada um de nos tem o seu reportório de gestos.
A linguagem corporal das pessoas que escutamos
com gosto, pessoas que são carismáticas e que atraem os
outros, não denuncia qualquer tensão, nervosismo ou
ansiedade – apenas descontração e reflexão. Estas
pessoas irradiam uma aura de serenidade e calma.
Quando querem convencer alguém, usam gestos simples
e estudados e falam com uma voz forte e calorosa.
Os nossos corpos estão constantemente a falar. É por
isso que, se marcou entre 11 e 15 pontos no teste
precedente, a mensagem que o seu corpo está a
transmitir é a de que não gosta de ser quem é, que não
gosta da sua aparência e que sofre de um mal-estar
agudo 24 horas por dia. Certamente que não vai adquirir
a personalidade magnética que tanto deseja se continuar
a transmitir mensagens como estas.
Antes de discutir as modificações fundamentais das
suas características físicas, olhemos para aquilo que
pode fazer para melhorar a aparência geral da pessoa
que vê cada vez que se olha no espelho.
Como melhorar a sua aparência
A aparência é a colecção de um certo número de
factores igualmente importantes: a postura, a respiração,
os gestos, o modo de andar, a voz e, claro, o olhar.
Se não consegue determinar exactamente o que está
errado na sua aparência, então siga o seguinte programa
passo a passo – não se arrependerá!
A sua postura
“Endireita-te! Pareces um saxofone! Vais ficar
corcunda!”
Quantas vezes ouviu estas reprimendas vindas dos
seus pais e professores quando era criança?
Pelo menos uma vez par dia, tenho a certeza! A sua
intenção era a de impedir o desenvolvimento de uma
coluna deformada ou ombros caídos. Mas a má postura
pode também ter outras implicações que são igualmente
prejudiciais.
Se criou o hábito de uma má postura, a energia não
pode circular livremente pelo seu corpo todo, e o
equilíbrio do seu sistema nervoso irá sofrer mais cedo
ou mais tarde.
A postura é também um aspecto da comunicação não
verbal que usa quando fala com outras pessoas. Se se
põe rígido, como alguém que acabou de engolir uma
vassoura, vai pôr a outra pessoa na defensiva. Por outro
lado, se se senta desmazeladamente numa cadeira ou
num divã, pode ofender a outra pessoa ao transmitir a
sua mensagem como indiferença e até mesmo desdém.
Seguem-se alguns exercícios essenciais para manter
uma boa postura.
Como dar a impressão de ter autoconfiança
A posição de pé
Esta posição é muito simples. Imagine que o alto do
seu crânio está suspenso do tecto por um fio invisível,
que se estende pela sua coluna e ancas. Ou então
imagine que está a equilibrar uma bola no cimo da sua
cabeça.
Verifique a posição das suas pernas – devem estar
direitas sem estarem rijas. Quando de pé, o peso do seu
corpo deve estar igualmente distribuído por ambas as
pernas. Os seus pés devem estar bem assentes no chão.
Descontraia os ombros e os braços. Imagine-se
ancorado ao chão. Se alguém viesse empurrá-lo, deveria
poder manter o equilíbrio.
Evite posições que bloqueiem a circulação de
energia: ombros erguidos, punhos fechados, braços
cruzados, cabeça baixa, o seu peso todo sobre uma
perna só, etc.
Tente verificar a sua postura da próxima vez que
espera pelo transporte ou está na fila para o cinema. Se
se posicionar correctamente, a espera irá parecer-lhe
mais curta.
A posição sentada
Esta é a que mais interessa, uma vez que passamos a
maior parte do tempo sentados.
Como devemos sentar-nos?
Para começar, a cadeira não deve ser muito alta nem
muito baixa – as coxas e os tornozelos devem formar
um ângulo recto, com os pés pousados horizontalmente
no chão. Se a cadeira tem braços, coloque os cotovelos
sobre eles, pondo os seus dedos nas pontas. Se quiser -
mudar de posição, repouse os braços levemente sobre as
coxas.
E agora as costas, as suas pobres e torturadas costas,
maltratadas e infelizes...
As suas costas devem estar direitas, formando um
ângulo recto com as coxas. Para manter as costas
direitas, deve apoiar-se nas costas da cadeira em vez de
se sentar na ponta, como normalmente faz... Isto é muito
importante! Se ficar cansado, desloque as ancas
ligeiramente para a frente e mude a posição da coluna
durante algum tempo.
Se se sentar na beira da cadeira, transmitirá a
mensagem de que está tenso ou ansioso, pouco à
vontade e intimidado. E isto está em contradição com a
imagem confiante e descontraída que quer projectar.
O que é uma boa cadeira?
Ter uma boa cadeira é tão importante como ter um
bom colchão. Se trabalha sentado, arranje uma cadeira
de qualidade, adaptada às suas costas e ao tipo de
trabalho que faz e instrumentos que usa. Se passa os
dias a escrever à mão, não pode ter o mesmo género de
cadeira que uma pessoa que trabalha ao computador ou
que faz gráficos.
Existem no mercado cadeiras muito bem desenhadas
chamadas “ergonómicas” (uma disciplina que estuda a
relação entre o homem e a máquina) e que fornecem um
excelente apoio para o corpo. Infelizmente, custam uma
pequena fortuna. Se trabalha numa grande empresa,
sugira que equipem o escritório com mobília
ergonómica da próxima vez que actualizarem o
equipamento. O investimento pode muito bem valer a
pena no que respeita a produtividade. Se trabalha por
conta própria e não pode pagar este tipo de despesa,
procure no mercado uma em segunda mão.

EXERCÍCIO: MELHORE A SUA POSIÇÃO
Antes de começar a fazer o exercício, terá de
encontrar alguém que o ajude. Dê-lhe um marcador ou
um lápis de cera (que seja fácil de apagar).
1. Tal como muita gente, provavelmente tem um
espelho grande. Caso contrário (se recusou ter um
em casa porque não suporta olhar para si próprio!),
é agora boa altura para adquirir um. De agora em
diante vai ter prazer em ver-se ao espelho!
2. Ponha-se de gatas em frente do espelho. As suas
ancas devem fazer um ângulo recto com o tronco
num lado e os seus braços devem fazer um ângulo
recto com o tronco no outro lado.
3. Peça ao seu ajudante que desenhe uma linha recta
e horizontal no espelho, um pouco acima da linha
formada pelas suas costas (cerca de 12 a 15 cm,
por exemplo).
4. Uma vez por dia, ponha-se nesta posição e
mantenha-se assim, pelo menos um minuto. A
linha das suas costas deve estar perfeitamente
paralela à linha desenhada no espelho. Se não está,
ajuste-a lentamente, sem fazer movimentos
bruscos.
5. Depois de ficar nesta posição durante alguns
segundos, terá tendência para curvar as costas.
Sempre que isto acontecer, corrija a posição
imediatamente.
Se fizer este exercício regularmente, em apenas
algumas semanas irá observar que as dores musculares
melhoraram significativamente, que as suas costas estão
menos curvadas e que é mais fácil manter a posição
erecta quando está de pé.

EXERCÍCIO: PARA DESCONTRAIR OS OMBROS
Este exercício é especialmente recomendado a
mulheres que tenham tendência para curvar os ombros
de forma a não expor muito o peito. Mas muitos homens
também curvam muito os ombros apertadamente e
beneficiarão deste exercício, que até uma criança pode
fazer.
1. Descalce os sapatos e ponha-se de pé, com as
costas contra uma parede e os braços
descontraídos ao lado do corpo. Os seus calcanhares
também devem estar em contacto com a
parede.
2. Abra os ombros de forma a que toquem na parede.
O seu peito irá expandir-se à medida que sentir os
ombros tocarem na parede.
3. Conte até 30 e descontraia os músculos dos
ombros.
4. Conte até 10 e retome a mesma posição. Repita o
exercício pelo menos 10 vezes.
O modo de andar
Se é mulher, talvez lhe tenha acontecido olhar
invejosamente para essas criaturas que povoam os
aeroportos, os escritórios e, claro, os salões da moda, e
que parecem andar com um graça etérea, com os corpos
em harmonia perfeita, os movimentos fluindo
aparentemente sem qualquer esforço e transmitindo uma
mensagem de serenidade total .
Se é homem, deve ter alguma vez admirado a forma
como um rapaz jovem, andando ao seu lado ou do outro
lado da rua, parece emitir uma sensação de
descontracção e confiança, ter-se sentido constrangido e
desastrado em comparação com ele.
O modo de andar diz muito acerca de quem somos.
Pode ser apressado ou arrastado, agitado ou suave,
pesado ou leve, desastrado ou confiante, etc.
E, por isso, a mensagem transmitida pelo o seu modo
de andar deve ser tomada muito a sério!

EXERCÍCIO: O ANDAR IDEAL
O andar ideal é descontraído sem ser desleixado, não
é muito lento nem muito rápido. Utiliza o corpo inteiro
e não apenas os pés. A sua perna inteira deve mexer-se
até à anca (não como o de Charlot!). Os seus ombros
devem acompanhar os movimentos das ancas. Os seus
braços devem baloiçar sem esforço – deixe-os cair e
mexer naturalmente.
1. Enfrente o seu novo amigo (a sua imagem no
espelho, claro!). Comece por levantar uma perna,
sentindo todos os músculos que põe em acção.
Coloque esse pé no chão e levante a outra perna.
Leve todo o tempo necessário e estude os
movimentos.
2. Sinta todos os movimentos do seu corpo enquanto
anda: braços, cabeça, ancas. Cada vez que levanta
o pé, mexa a perna inteira – deverá sentir a anca a
mexer.
3. Pratique andar em frente do espelho durante pelo
menos cinco minutos por dia.
Nota: Tal como a sua postura pode sofrer com o tipo
de cadeira em que se senta para trabalhar (especialmente
se for de má qualidade), também o seu andar pode ser
deformado se não calçar sapatos adequados. As
mulheres baixas tem tendência para calçar sapatos com
saltos muito altos, que tornam o seu andar pesado e
desajeitado, e magoam os pés e os calcanhares, já para
não falar na coluna. Sapatos com saltos de cerca de
quatro centímetros não muito bicudos tornam o andar
mais elegante e são muito menos prejudiciais à coluna.
Logo que os seus sapatos comecem a estar gastos,
mande-os arranjar. Ter saltos e solas em boas condições
é essencial para manter uma coluna saudável e um andar
fluido e elegante.
Os seus movimentos
Se quer adquirir uma personalidade magnética, os
seus movimentos devem ser elegantes e equilibrados.
Digamos que se mexe muito – faz gestos bruscos e
exagerados. Tem de aprender a controlá-los e a
limitá-los até certo ponto. Na generalidade, os gestos
estrondosos e descontrolados indicam um carácter
extrovertido e vistoso que pode ser um tanto cansativo
para as pessoas à sua volta. Se estiver nesta categoria,
aprenda a moderar os seus movimentos.
Por outro lado, se é uma pessoa introvertida, é
provável que seja demasiado comedida nos seus gestos.
Neste caso, terá de aprender a libertar um pouco o
corpo. É como se vestisse uma camisa-de-forças
emocional e física, que tem obrigatoriamente de
despedaçar se quer libertar o magnetismo e o encanto
pessoal.
Controlar os gestos significa automaticamente
controlar as emoções, porque os nossos movimentos são
um reflexo da forma como nos sentimos.
Tome consciência dos seus movimentos
Seria capaz de descrever os seus gestos? Tem
consciência deles? Para poder moderá-los ou
amplificá-los, é necessário que tome conhecimento
deles. Se tem dúvidas, o seguinte teste irá ajudá-lo a
classificar metodicamente a formal como se move em
várias situações.

TESTE: Tome consciência dos seus gestos
Aqui se segue uma lista de adjectivos que se podem
aplicar aos seus gestos:
Responda às seguintes perguntas com três destes
adjectivos:
1. Quando se lava de manhã, os seus gestos são:
2. Quando faz as malas, os seus movimentos são:
3. Quando está a preparar-se para sair e vê que está
atrasado, os seus movimentos são:
4. Quando está a colar uma peça quebrada, os seus
movimentos são:
5. Quando está descontraído, com amigos, os seus
gestos são:
6. Quando está a trabalhar e sabe que alguém está a
observá-lo, os seus movimentos são:
7. Se está sentado à cabeça de uma mesa num jantar,
os seus movimentos são:
Agora tome as qualidades que aparecem três ou mais
vezes na sua lista e escreva-as numa folha de papel.
Tem agora um perfil da forma como move o seu corpo.
Está preparado para um exercício que o ensinará a ter
plena consciência dos seus restos.

EXERCÍCIO: MÍMICA
Este é de certa forma um exercício especial, porque
pode adaptá-lo a qualquer situação causadora de
ansiedade, sempre que sinta instintivamente a
necessidade de ter mais autoconfiança.
1. Coloque-se à vontade frente ao seu espelho.
2. Imagine que foi convidado para uma festa. Está de
pé, com um copo na mão, no meio de uma
conversa com outro convidado. Um criado
aproxima-se com uma bandeja de acepipes.
3. Agora, analise cada um dos seus gestos:
• Sorri à pessoa que segura na bandeja, olhando-o
directamente nos olhos.
• Sem mover as mãos, olha para o conteúdo da
bandeja.
• Levanta lentamente a mão que tem livre e pega no
acepipe mais próximo.
• Calmamente, pega no acepipe e, antes de o levar à
boca, sorri para a pessoa com quem estava a falar.
Este exercício tão simples e efectivo pode ser
adaptado a qualquer situação. Poderia imaginar que está
na caixa de um supermercado, a pagar as suas compras
e a arrumá-las nos sacos.
Faça uma lista de todas as situações em que é
sistematicamente desastrado e adapte-as a este
exercício. Procure os resultados só ao fim de alguns
dias.

EXERCÍCIO: MANTER A CALMA
Talvez pertença à categoria das pessoas que
gesticulam muito ao falar. Este exercício ajudá-lo-á a
manter a calma quando fala com amigos ou colegas.
1. Sente-se confortavelmente em frente ao seu velho
e fiel amigo, o espelho.
2. Fale consigo próprio acerca do seu dia, ou acerca
de outro assunto que lhe passe pela cabeça, sem
fazer o mais pequeno gesto. Se mexer o dedo
mindinho, recomece tudo de novo.
A primeira sessão não deve durar mais que 3
minutos. Quando se acostumar, pode aumentar a
duração um pouco mais. Se, após algumas semanas, é
capaz de se contar uma história com a duração aproximada
de 15 minutos sem se mexer de todo, então está
curado.
Enfrentará os seus amigos e colegas calmamente de
uma forma serena e convincente.
Desta forma, aprende a economizar os seus gestos
naturalmente.
Outro conselho para tornar os seus gestos mais
confiantes e fluidos: leia um livro sobre etiqueta social.
Já o mencionámos, no capítulo anterior. Nesse capítulo,
sugerimo-lo como uma maneira de ganhar
autoconfiança quando comunica com outras pessoas.
Mas quantos gestos desajeitados acha que são causados
pela falta de própria confiança? Saber exactamente o
que fazer e não fazer em determinada situação pode
ajudá-lo a dominar os seus gestos, tornando-os mais
dóceis e mais estudados. Isto contribuirá para o seu
sentido de segurança e torná-lo-á mais autoconfiante.
Como é o seu aperto de mão?
Deve saber que o aperto de mão é um gesto muito
importante. É um dos gestos através dos quais as
pessoas fazem um juízo imediato sobre alguém.
Seria capaz de descrever o seu aperto de mão? (Se
não é capaz de o fazer, peça a alguém para o descrever
por si.) Escreva a descrição. O meu aperto de mão é...
Alguma vez apertou a mão a alguém que quase lhe
esmagou os dedos? Alguma vez um aperto de mão lhe
fez lembrar um peixe – mole, pegajoso e frio?
O aperto de mão ideal deve ser seco e firme. Observe
o seu e faça um esforço para corrigir o que for
necessário corrigir. Lembre-se sempre de que o aperto
de mão é uma das peças do quebra-cabeças que define a
nossa personalidade.

O seu rosto
A primeira coisa que os outros vêem em si é o seu
rosto. Pode ter vestido roupas impecáveis, ou ter o andar
de Greta Garbo, ter estudado cada gesto seu – se a sua
expressão facial se mantiver fechada, se for vaga ou se a
boca estiver tensa, não conseguirá de forma alguma
atrair os outros.
Passemos, então, algum tempo a discutir sobre a
“máscara” que diariamente apresentamos ao mundo
exterior. (Sabia que a palavra “personalidade” vem da
palavra “persona” que significa máscara?)
Livre-se dos seus maneirismos
Praticamente todos nós temos certos maneirismos.
Algumas pessoas piscam demasiadamente os olhos,
outras franzem as sobrancelhas ou o nariz sem razão ou
estão constantemente a morder o lábio, etc.
Os maneirismos são manifestações físicas de
problemas psicológicos, frequentemente com causas
profundamente enraizadas. Que pode fazer para se livrar
deles?
Identifique a causa
Idealmente, deveria procurar a causa do seu
maneirismo com a ajuda de um terapeuta.
“Não vou procurar um psicoterapeuta só por causa de
um tique nervoso!”, diz você. Por que não? Se um
maneirismo está a arruinar a sua vida fazendo com que
pareça ridículo, se as pessoas fazem comentários falsos
ou condescendentes acerca de si – então, faça algo para
acabar com isso!
Se, por outro lado, considera que os seus
maneirismos são demasiadamente moderados para se
tornarem um pretexto para ser ridicularizado, ou se já
conhece a causa deles, então aqui seguem algumas
instruções que pode seguir para os controlar, ou até para
se livrar deles completamente:
• Deixe cair os seus cabelos de forma a cobrirem o
máximo possível do seu rosto. Imagine que os
cabelos que lhe tocam na testa e nas faces são
“detonadores de tiques” ligados à corrente eléctrica.
• Consulte um oftalmologista regularmente. É muito
importante.
• Use óculos escuros (de boa qualidade, claro)
quando o sol está forte – e APENAS para o sol.
• Massaje o seu rosto diariamente, movendo as
extremidades dos seus dedos suavemente para cima.
Utilize um creme sem gordura (homens também!). Os
cremes com base em vitamina E são excelentes para a
pele e não são gordurosos.
• Sorria com frequência, ria alto, deixe-se sentir
alegre. Não existe nada melhor do que descontrair-se
para se livrar de maneirismos nervosos.
Melhore a sua aparência física
22
Tenha consciência da forma como olha para os outros
Qual o tipo de olhar que tem? Seguro ou inconstante,
caloroso ou gelado, directo, divertido, triste...? Alguma
vez contou o número de adjectivos que existem para
descrever olhares? São milhares!
Já deve ter reparado que nos romances, seja qual for
o seu valor literário, quando se menciona uma única
característica pessoal acerca de alguém, são os olhos.
Muitos autores omitem descrições pormenorizadas das
suas personagens, mas sempre, sem excepções,
fornecem ao leitor alguma indicação sobre o seu olhar –
a cor ou a forma de olhar.
Os olhos são o intermediário primário entre o nosso
cérebro e o mundo exterior. A mitologia dá-lhes
especial consideração – já deve ter ouvido falar do
“terceiro olho” dos Orientais, ou dos Ciclopes na
mitologia grega que têm apenas um olho.
Não deve, pois, esquecer-se da maneira como olha
para as outras pessoas. O olhar é uma das principais
formas de expressão da personalidade.
Como devemos olhar para os outros
A opinião popular decreta que um olhar inconstante
reflecte timidez, ou até mesmo uma personalidade
desonesta, enquanto um olhar seguro e franco indica
automaticamente energia e bondade. Na realidade, as
coisas são mais subtis do que isso.
Com frequência, as pessoas tímidas têm uma forma
agressiva, quase impertinente, de olhar para os outros.
Sentem-se constantemente na defensiva, convencidas de
que os outros as acham inferiores. Então, tentam
compensar e afirmar-se, acrescentando o elemento de
desdém ao seu olhar. Isto é um erro! Agressividade,
desdém, impertinência ou arrogância podem denunciar
insegurança tão facilmente como um olhar baixo ou
inconstante.
Se está sempre a forçar-se a olhar os outros
directamente nos olhos, pode acabar por pôr as outras
pessoas pouco à vontade. Por sua vez, elas reagem
fugindo ou tornando-se agressivas.
Deve saber que os mamíferos, nomeadamente os
gatos, usam o olhar como preliminar ao ataque, que
eventualmente se segue – o primeiro gato a baixar os
olhos assinala a sua submissão ao outro. Diz-se que se
olhamos certas espécies de macacos nos olhos, isto os
enfurece.
Segue-se um exercício que o ajudará a dirigir e
controlar discretamente o fogo dos seus olhos.

EXERCÍCIO: COMO DESENVOLVER UM OLHAR
IRRESISTÍVEL
1. Ponha-se confortavelmente diante do seu espelho
e olhe para si.
2. Passe o seu olhar por todo o seu rosto, observando
os cantos dos olhos, a testa, a base do nariz, o
queixo e as faces.
3. Volte para os olhos. Olhe-se directamente nos
olhos concentrando a sua visão na área em volta
dos olhos. Mantenha-se assim durante alguns
minutos. Faça este exercício regularmente uma ou
duas vezes por dia.
Algumas pessoas queixam-se de ficarem cansadas de
olhar para outra pessoa durante algum tempo. Os nossos
olhos são sujeitos a muitos desgastes. São afectados por
gazes e poluentes tóxicos no ambiente, pelos efeitos
negativos de certos tipos de iluminação, pelos raios
solares, por certas actividades comuns (ler, trabalhar
com o computador ou o microscópio, fazer trabalhos
delicados de costura ou bordado, conduzir à noite, etc.).
Fazer exercícios com os olhos é uma forma eficaz de
combater a “vista cansada”. Eis um que é muito fácil –
pode ser feito em quase todos os lugares.

EXERCÍCIO: FORTALECER OS MÚSCULOS DOS
OLHOS
1. Ponha-se sentado, ou de pé, frente a um quadro de
tamanho médio – pode ser uma pintura, uma
janela, um ecrã, um espelho, etc.
2. Mantenha a cabeça completamente imóvel e dirija
o olhar para cada um dos quatro cantos do quadro,
dando a volta 12 vezes. Em breve será capaz de
olhar para um objecto ou pessoa durante um longo
período de tempo sem sentir o desejo irresistível
de olhar noutra direcção.
3. Se o seu problema é piscar muito os olhos, faça o
mesmo exercício usando uma superfície brilhante.
A sua voz
A sua voz é um instrumento tão poderoso como o seu
olhar. Pode encantar e acalmar, ou irritar e repelir.
Idealmente, a sua voz deve ser calma, sem fazer
adormecer os outros!
Muitos de nós somos atormentados por vozes que a
sociedade inexplicavelmente considera como
desagradáveis. Refiro-me em especial a vozes
estridentes e esganiçadas. Se o leitor é uma dessas
pessoas, é provável que lamente ter uma voz estridente e
faça o possível por engrossá-la. Pare! Se não usar a voz
no seu timbre natural, pode danificar as cordas vocais.
Aceite a voz com que nasceu. É sua e condiz com a sua
personalidade, tal como a cor dos seus olhos condiz com
a sua cor de pele.
Apesar de juízos precipitados que são apenas o
resultado de atitudes pretensiosas da sociedade, algumas
vozes agudas são ricas e bem moduladas e não têm nada
de estridente nem esganiçado. Podem até soar muito
bem ao ouvido. Por outro lado, uma voz grossa pode ser
áspera, induzindo no ouvinte um desejo de ajudar o
falador antes que ele tenha um ataque de tosse.
Portanto, seja a sua voz grossa ou aguda, não se
precipite em julgar os seus méritos ou falhas.
Uma voz agradável e suave é certamente vantajosa
para a vida. Se fizer uma lista das pessoas que conhece e
que admira, talvez repare que uma das qualidades que o
atrai é a voz delas.
Exercite a sua voz
Qualquer pessoa que siga uma carreira teatral tem de
estudar dicção, mas os cursos de dicção não são apenas
para actores. Se acha que a sua voz precisa de ser
trabalhada, inscreva-se num curso elementar de dicção.
Em breve, verá que as pessoas se viram para o ouvir,
sempre que começa a falar num grupo. A melhoria é
quase milagrosa!
As outras pessoas não ouvem a sua voz da mesma
maneira que você. Portanto, para saber exactamente que
tipo de voz tem, deve fazer uma gravação (usando um
gravador de boa qualidade). Se nunca se ouviu numa
gravação, prepare-se para ter uma surpresa. Vai ouvir a
sua voz tal como os outros a ouvem.
A voz acrescenta matizes de significado à mensagem
verbal. Pode até mesmo transformar a mensagem por
completo. Diz-se que Lord (Laurence) Olivier
conseguia pôr os amigos a chorar recitando o alfabeto!
Se não tem nem a inclinação nem os meios para fazer
um curso de dicção, pode fazer o exercício que se segue
que o ajudará a melhorar a qualidade da sua voz.

EXERCÍCIO: COMO TREINAR A SUA VOZ
1. Usando um gravador para gravar a sua voz, leia
um texto com cerca de 300 palavras na sua Iíngua
materna. (Talvez prefira trabalhar com textos
noutras línguas.)
2. Oiça a gravação. Tome notas daquilo que não lhe
agrada na sua voz.
3. Leia o texto de novo, tendo em conta as suas
notas. Corrija-se. Leve o tempo que for preciso.
Tente abrandar o ritmo e articule cuidadosa e
naturalmente.
4. Após alguns dias, pare de ler o texto. Sente-se com
o seu microfone todos os dias depois do trabalho,
por exemplo, e fale dos acontecimentos do dia.
Tente ser objectivo sem ser seco. Oiça a sua voz,
articulando cuidadosamente, seja natural.
Se fizer este exercício regularmente durante alguns
meses, deve verificar uma melhoria significativa na sua
dicção e qualidade de voz.
Pode mandar fitas gravadas aos seus amigos em vez
de lhes escrever. Pode gravar histórias para os seus
filhos. Aprenda a ditar a sua correspondência. Fique
certo de que ter uma voz amigável, calma e com uma
boa articulação terá uma enorme utilidade ao longo da
sua vida. As pessoas gostarão mais de si, irão ouvi-lo e
confiar em si mais facilmente se souber como usar a sua
voz para as encantar.

Resumo
Acabou de fazer o teste de bem-estar físico e
verificou que alguma coisa não estava certa na sua
relação com o seu corpo.
Um dos elementos essenciais do seu encanto pessoal
é a sensação de bem-estar. Se não está à vontade com o
seu corpo, nunca será capaz de influenciar os outros
positivamente através do magnetismo da sua
personalidade.
Trabalhe para melhorar os elementos que compõem o
seu “encanto”, a sua postura, os seus gestos, o seu olhar
e a sua voz.
Todos estes elementos podem ser facilmente
corrigidos com exercícios especiais. Começará a notar a
diferença em apenas algumas semanas. Sem saber muito
bem como nem porquê, terá adquirido o “encanto” e o
fascínio que lhe faltavam. Terá a impressão de que as
suas roupas lhe ficam melhor, os outros achá-lo-ão mais
atraente, mais aberto, e estará no caminho certo de
desenvolver uma relação harmoniosa com o seu corpo.

Índice
Melhore a sua aparência física ....................................................2
Linguagem corporal.................................................................6
Como melhorar a sua aparência...............................................7
A sua postura............................................................................7
O modo de andar....................................................................13
Os seus movimentos ..............................................................15
O seu rosto .............................................................................20
A sua voz................................................................................25
Resumo ..................................................................................28
Melhore a sua aparência física
Este eBook faz parte da colecção
com livre acesso no http://www.clube-positivo.com
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Bom dia meu Deus! Antes que comece este dia e eu me concentre na carreira de mais uma jornada de trabalho, quero falar com o Senhor. Dentro de mim existe uma, gratidão imensa porque eu tenho um ganha-pão, enquanto tantas pessoas sofrem desesperadas, como desemprego e a fome. Muitas vezes quando chego em casa, sinto o meu, corpo cansado, mas até por esse cansaço eu Lhe agradeço. Perdoe quando eu saio às pressas e não digo uma só palavra, deixando de fazer a minha oração. Conceda-me, Senhor, aprender com as pessoas que, trabalham comigo,ainda que elas não demonstrem, vontade de ensinar. Permita-me amá-las ainda que elas não estejam abertas, para o amor. Derrame sobre o meu ambiente de trabalho a Sua paz e a Sua Misericórdia para que todos sintam a Sua presença.Não permita jamais que eu me acomode ou me acostume no mesmo lugar. Quero crescer com dignidade e respeito, cumprindo os meus afazeres com dedicação e preocupação com opróximo. Dê-me coragem para prosseguir, esperança para continuar sonhando e a certeza de que, através do meu trabalho, poderei fazer com que, ao menos um pedacinho do mundo se transforme num, lugar muito melhor de se viver. Amém.

 A Maior Prisão... - Pe. Fábio de Melo

A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nEle havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.

Padre Fábio de Melo


Somos acostumamos a dar conselhos aos outros sempre deixando muito bem claro a necessidade eminente da paciência, pois, sem ela, a calma se afasta de nós, abrindo espaço para o desespero.

Conseqüentemente trará dor e revolta agravando ainda mais nossos problemas e, pior ainda, irá retardá-los. Assim, nos sentimos os verdadeiros heróis da raça humana por estarmos ajudando necessitados com tanta presteza.

Entretanto, quando é requerida a mesma paciência a nós outros e somos chamados à experiência necessária de vida, os pórticos de nossos corações abrem-se para recebermos turbulências e temporais de emoções em desajuste. Esquecemos de tudo: da calma, do entendimento, do equilíbrio... Jogamos na lata de lixo tudo o que aprendemos e acreditamos ser o suficiente, pois o praticar demanda muito esforço, perseverança e o “querer”, ainda assim nos achamos os melhores, os experts.

Passamos a ser o mocinho da história para não dizer o coitadinho, porque em se falando de perfeição pegamos a fila várias vezes.
Engraçado! E infelizmente é a pura realidade.

Passamos recibo para a injúria, para o desaforo, para a rebeldia, para a maldade, por conta de acontecimentos necessários a nossa evolução...
E não nos atentamos a isso, somos pegos de surpresa.

Felizmente alguns, após o momento da tempestade, caem em si e percebem que poderia ter sido diferente, não havia necessidade de tamanho descontrole. Esses buscam redimir-se antes tarde do que nunca.

No entanto, infelizmente isto não acontece com a maioria, nem mesmo se dão conta de que erraram, muito menos das farpas afiadas usadas para o ataque e o contra-ataque. Vou mais longe, talvez até o próprio agressor fomos nós e jogamos inexoravelmente a culpa no outro, seja ele quem for. É mais fácil.

Caiamos na realidade, a paciência, a calma, a compreensão vêm de dentro para fora, e não das situações que vivenciamos e presenciamos. Ledo engano, dizer que estamos irritados devido ao que nos fizeram.

Se estamos descontrolados é porque nosso interior não estava bem. Ou seja, só faltava uma faísca para atear fogo e explodir o nosso pavil curto, estávamos no aguardo do momento oportuno para jogarmos nosso fogo, labaredas e tudo no primeiro que aparecesse.

Queridos, saibamos buscar o conforto na espiritualidade, nos mentores de luz que nos acompanham, nas vibrações positivas que devemos buscar para estar em sintonia com eles, permitindo que a paciência e a resignação esteja em nós. O pensamento é tudo, tem força e poder, quando damos vazão a estes negativamente atraímos negatividades e toda sorte de dificuldades que vier. Contudo, o contrário também é verdadeiro. Quanto mais pensarmos no belo, no amor... atrairemos a mesma sintonia.

È Importante que saibamos mudar nossas sintonias negativas para positivas, com firmeza e vigor pensando em tudo de bom que temos e somos, no que desejamos, para que possamos enxergar a realidade dos fatos e acontecimentos que geralmente nos passam despercebidos no dia-a-dia. E, não somente saibamos dar conselhos. Devemos sim oferecê-los sempre, mas muito mais, praticá-los.

Indubitavelmente jamais deveremos esquecer que a prece nos aproxima da luz, que por sua vez nos enche de direcionamentos que trarão a seu tempo muitas felicidades.

Respondamos então o porquê da paciência: a paciência significa suportar as dores, os infortúnios, sem queixas e com resignação para aprender com ela.

E por que suportar tudo sem reclamações? Digo-vos sem reclamações, mas, entendam não como uma avestruz que enfia a cabeça na terra para não enfrentar os problemas e sim, como um ser que sofre, mas luta almejando momentos melhores, e, diz para si mesmo “eu vou vencer”. Já sabemos que tudo o que nos acontece tem um fundo de necessidade, visto que todos os problemas são de alguma forma pagamentos de uma divida contraída por nós mesmos em outrora, bem como, um grande aprendizado do nosso “eu” espiritual, pois não aprendemos sem sermos colocados à prova.

Prova de quê? Da paciência, do entendimento, do controle, do equilíbrio e muito mais...

Vamos refletir mais, criticar menos, apoiar mais, desta forma receberemos na mesma medida na balança da vida.

O universo é sábio, devolve para nós o que enviarmos a ele.

No amor e na luz.

Leontina Rita Acorinti Trentin
http://www.institutoatlantida.com.br


O individuo mais feliz não é aquele que supostamente pensamos ser, ou seja, o que tem “o melhor de tudo” e sim o que sabe dar valor e aproveitar “o melhor de tudo” de tudo o que nos rodeiam.

Aproveitar cada momento de nossas vidas tem valor impar, saber receber cada momento com bons olhos, independentemente se são felizes, tristes ou até sem importância.

O que realmente é valioso para nós é o aprendizado, pois cada segundo guarda sua importância para cada um de nós e se não o aproveitarmos no agora, virão outros, mas os mesmo jamais.

Momentos difíceis: Saibamos aprender com os mesmos, e discernir o que será melhor para nós deste aprendizado em diante, analisar onde e porque errei, programando para que este inconveniente não nos pegue mais, avaliando cada nuance deste acontecimento para que fique registrada em na sabedoria interior o certo do errado.

Momentos alegres: Ainda mais, mister se faz aprendermos a tirar o devido proveito destes abençoados momentos, absorvendo as energias salutares emanadas e não ficarmos nos martirizando se este acabará ou não e como será o amanhã, saibamos receber estas horas de prazer, satisfação e amor refazendo-nos em paz e harmonia, para que possamos ter força e energia para aprender com momentos próximos momentos sejam eles quais forem.

Momentos sem importância: Somente aos nossos olhos são sem importância, uma vez que todos os momentos guardam seu valor, da mesma forma aprendamos com eles. Hoje aos nossos olhos não damos valor ao que amanhã poderá ser o nosso lenitivo, a nossa salvação, quando olharmos a garrafa pela metade saibamos enxergá-la quase cheia.

Recebamos de braços abertos tudo o que Deus nos dá, contudo saibamos dar o justo valor e aprender a cada minuto o que é bom e muito mais o que é ruim. Desta forma, teremos suporte para nos direcionarmos mediante as assertivas permeando o caminho mais feliz.
Sejamos seres inteligentes espiritualmente analisando cada momento e aprendendo com ele “o melhor de tudo” de cada pessoa, acontecimento, problema, solução, enfim de tudo.

Assim seremos felizes e faremos felizes aqueles que nos acompanham.

No amor e na luz.

Leontina Rita Acorinti Trentin
http://www.institutoatlantida.com.br 



Eu acredito que tudo que Deus colaca em nosso caminho são oportunidades, contudo somos vulneráveis as intepéries da vida e por isso, talvês esqueçamos o real significado de FÉ e de DEUS.
Ao mesmo tempo é muito fácil transformar nosso DEUS em um Algorítimo de Sucesso, nosso objetivo em qualquer ato que possamos participar. Assim, trago que a palavra DEUS pode ser expressa como um anagrama das iniciais das palavras
Disciplina,Ética,
Unidade
e
Sabedoria.
Ainda, tomo a palavra FÉ como a expressão de todas as forças que  a palavra DEUS pode nos oferecer, as quais só serão alcançadas com a FORÇA EMPÍRICA, ou seja é preciso que se pratique cada uma das palavras que contém o espírito de DEUS. Logo, não coloco DEUS como Ser que não nos é superior, contudo o apresento como o DEUS que está contido dentro de nós mesmos e por isso nos dá a chance de sermos como seu filho, DEUS.







O FAZENDEIRO E O CAVALO

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.
Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.
O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá. O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não se havia machucado.
Mas, pela dificuldade e alto custo para retirá-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate.
Tomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterrá-lo, ali mesmo.
E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo.
Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, os animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo.
Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguir sair.
Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito e o cavalo viveu ainda muitos anos servindo, fielmente, a seu dono na fazenda.
Se você estiver "lá embaixo", sentindo-se pouco valorizado, quando, certos de seu "desaparecimento", os outros jogarem sobre você a "terra da incompreensão, da falta de oportunidade e de apoio", lembre-se desta história.
Não aceite a terra que jogaram sobre você, sacuda-a e suba sobre ela.
E quanto mais jogarem, mais você vai subindo... subindo... subindo ...